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    quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

    Fernando Pimentel toma posse em Minas

    Após a cerimônia, o governador eleito seguiu para o Palácio da Liberdade, onde será realizada a transmissão do cargo.

    A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) empossou o governador eleito Fernando Pimentel e seu vice-governador Antônio Andrade em Reunião Solene realizada no Plenário. A cerimônia, que contou com a presença de parlamentares, autoridades, prefeitos e vereadores, foi conduzida pelo presidente da ALMG, deputado Dinis Pinheiro (PP). Deputados estaduais, federais e o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, estão entre as autoridades que compuseram a mesa da cerimônia.

    Em entrevista coletiva dada à imprensa, Fernando Pimentel informou que, a partir do dia 2 de janeiro, o novo governo terá os dados necessários para, em um curto prazo, apresentar a Minas um balanço da situação do Estado. "O maior desafio é mudar o conceito de governo em Minas Gerais. Vamos fazer um governo participativo, aberto aos cidadãos", afirmou o governador eleito. Segundo Pimentel, sua primeira medida será criar os conselhos de participação popular em todo o Estado.

    Fernando Pimentel e Antônio Andrade chegaram à ALMG pelo Hall das Bandeiras, passaram pelos dragões da Inconfidência e foram recepcionados por uma comitiva de parlamentares. Em seguida, passaram por prefeitos, vice-prefeitos e presidentes de câmaras municipais e seguiram até o Plenário, onde foram saudados por cadetes da Polícia Militar, que empunharam o espadim Tiradentes. O hino nacional foi cantado pelo rapper mineiro Flávio Renegado, nascido e criado na comunidade do Alto Vera Cruz, Região Leste de Belo Horizonte.

    Durante a solenidade, o governador e o vice entregaram ao presidente da ALMG suas declarações de bens. Em seguida, o termo de posse foi lido pelo 2°-secretário da ALMG, deputado Neider Moreira (PSD), e assinado pelo novo governador e seu vice. Após o compromisso constitucional ter sido firmado, o deputado Dinis Pinheiro declarou Fernando Pimentel e Antônio Andrade empossados.

    Em um discurso emocionado no Plenário, ao falar sobre a história de Minas Gerais, Pimentel afirmou que o destemor e a esperança de ontem deixaram um sólido legado no presente. Ao se referir à mudança da capital mineira para Belo Horizonte, o governador eleito disse que, já naquela época, o desejo de ter um governo que não fosse de poucos foi o alicerce simbólico da construção da capital. “O governo não pertence aos governantes, ele é de todos e deve servir a todos. Sem privilégios, sem preferências, quanto mais o Estado se abre, mais ele se fortalece”, considerou Pimentel.

    Em relação ao futuro, Fernando Pimentel acredita que um governo participativo será seu maior legado deixado para os mineiros. "A interação, a conexão, a convergência e a colaboração não podem ser conceitos que existem em todos os lugares, na prática de todos, menos na prática dos governos. O nosso grande desafio é tirar o governo do isolamento, de uma política antiquada. Temos que abrir a administração, ouvir os mineiros, modernizar a plataforma social chamada governo", concluiu Pimentel.

    O presidente da ALMG, deputado Dinis Pinheiro, desejou aos novos governantes boa sorte na condução do destino dos próximos quatro anos dos cidadãos mineiros.

    Ao final da cerimônia, Pimentel seguiu para o Palácio da Liberdade, onde será aconteceu a transmissão do cargo.

    Alberto Pinto Coelho encerra mandato à frente do Governo de Minas destacando a força do povo mineiro

    Um discurso emocionado e de gratidão ao povo mineiro marcou o encerramento do mandato do governador Alberto Pinto Coelho, nesta quinta-feira (01/01), na sacada do Palácio da Liberdade, sede histórica do Governo de Minas, em Belo Horizonte.

    “Em minha vida pública, como parlamentar, líder de governos, como presidente da Assembleia de Minas em dois mandatos e, finalmente, como governador pude conviver de perto com essa generosa bondade do povo mineiro. Os mineiros são o sal da terra, nossa maior riqueza. Dão rosto e voz a este espírito que tudo perpassa a que se habituou chamar de mineiridade. Em nome deles foram feitas as grandes obras, mas também os grandes sacrifícios que agora frutificam e vicejam”, afirmou Alberto Pinto Coelho.

    Em seu pronunciamento, Alberto destacou o trabalho realizado pelas gestões que estiveram à frente do Estado nos últimos doze anos, mas afirmou que as obras e ações são, sobretudo, do povo mineiro.

    “As expressivas realizações dos últimos 12 anos se incorporam ao grande legado que é fruto do trabalho de gerações inteiras, de vários partidos e governos. E pertencem exclusivamente ao povo mineiro”, disse. Alberto Pinto Coelho estendeu, ainda, suas palavras ao corpo de servidores públicos civis e militares de Minas Gerais a quem, segundo ele, deve aplausos e permanente gratidão.

    Fortalecimento da democracia

    Também em seu discurso, Alberto Pinto Coelho destacou a importância do fortalecimento da democracia.

    “Celebramos, hoje, no Brasil, mais um rito de transmissão do poder, simbolizando a estabilidade de nossas instituições ao longo de 26 anos de reconquista do Estado Democrático de Direito, com seu marco fundador na Constituição Cidadã de 1988.Também testemunhamos nesse período histórico de afirmação e consolidação da vida republicana, como agora acontece em Minas Gerais, a alternância dos partidos políticos no comando da administração estatal, outra prova de vitalidade da atividade política em nossa sociedade”, ressaltou.

    Alberto conclamou a todos para olhar para frente, mirando sempre os valores republicamos e democráticos que hoje regem o povo brasileiro.

    “Quero fazer uma conclamação a todos para que, na situação ou na oposição, tenhamos sempre em vista, acima das divergências ideológicas ou das diferentes visões de mundo, tenhamos sempre em vista, reitero, o nosso compromisso maior com os valores republicanos e democráticos que hoje nos regem, pois são eles que nos garantem o bem maior da liberdade política da sociedade e de cada cidadão”, disse.

    Ainda em sua mensagem final, Alberto falou da necessidade de que Minas continue a olhar para a frente, buscando a construção de um futuro melhor.

     “É hora, sobretudo, de olharmos para frente e para o alto, como aprendemos a fazer em Minas, visando a construção de um futuro melhor, mais justo, mais equilibrado, mais próspero, mais digno de mineiros e brasileiros, sem distinção de raça, cor ou credo”, afirmou.

    O governador Alberto Pinto Coelho foi acompanhado até os portões do Palácio da Liberdade por um coral de 300 vozes e seus secretários de Estado.

    Alberto Pinto Coelho

    Nascido em três de outubro de 1945, no município de Rio Verde (GO), aos três anos de idade Alberto retornou com sua família para Belo Horizonte. Seu pai, Alberto Pinto Coelho, presidiu a Assembleia Legislativa de Goiás entre 1947 e 1948.

    Graduado em Administração de Empresas, Alberto Pinto Coelho acumulou mais de 30 anos de experiência no setor de telecomunicações, sendo 27 deles como gestor de empresa pública.

    Em 1994, elegeu-se deputado estadual pelo Partido Progressista (PP) e cumpriu quatro mandatos consecutivos, sendo votado em 750 dos 853 municípios mineiros. Durante 16 anos de atividades no parlamento, presidiu a Assembleia por dois mandatos consecutivos, 2007-2008 e 2009-2010. Também foi líder de governo na Casa nas gestões dos governadores Itamar Franco e Aécio Neves.

    Em outubro de 2010, Alberto Pinto Coelho foi eleito vice-governador na chapa encabeçada por Antonio Anastasia. Assumiu o Governo de Minas, em 04 de abril de 2014, quando o ex-governador se descompatibilizou do cargo para concorrer a uma vaga no Senado Federal.

    Confira todos os governadores dos estados do Brasil:

    • Acre – Tião Viana (PT);
    • ALagoas – Renan Filho (PMDB);
    • Amazonas – José Melo (PROS);
    • Amapá – Waldez (PDT);
    • Bahia – Rui Costa (PT);
    • Distrito Federal – Rollemberg (PSB);
    • Ceará – Camilo (PT);
    • Espírito Santo – Paulo Hartung (PMDB);
    • Goiás – Marconi Perillo (PSDB);
    • Maranhão – Flávio Dino (PCdoB);
    • Minas Gerais – Fernando Pimentel (PT);
    • Mato Grosso do Sul – Azambuja (PSDB);
    • Mato Grosso – Pedro Taques (PDT);
    • Pará – Simão Jatene (PSDB);
    • Pernambuco – Paulo Câmara (PSB);
    • Piauí – Wellington Dias (PT);
    • Paraíba – Ricardo Coutinho (PSB);
    • Paraná – Beto Richa (PSDB);
    • Rio de Janeiro – Pezão (PMDB);
    • Rio Grande do Norte – Robinson Faria (PSD);
    • Rondônia – Confúcio Moura (PMDB);
    • Roraima – Suely Campos (PP);
    • Rio Grande do Sul – Ivo Sartori (PMDB);
    • Santa Catarina – Raimundo (PSD);
    • Sergipe – Jackson Barreto (PMDB);
    • São Paulo – Geraldo Alckmin (PSDB).

    Fonte: Assessoria de Comunicação da ALMG e
    Agência Minas
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