
O vereador relembrou diversos acontecimentos para fundamentar seu discurso e disse que por várias vezes foi repreendido na Câmara por ter sido induzido a erro pelo Jornal Cataguases. Serafim relembrou quando chamou o Secretário Nicolau Siervi de "lobo tomando conta do galinheiro", porque estava no jornal Cataguases que Nicolau seria o responsável por intervir junto a Copasa e quando reclamou de uma licença com vencimento porque o Jornal Cataguases não havia publicado o motivo da licença. Serafim, disse que após estes acontecimentos, foi constrangido com um pedido de desculpas por parte do presidente ao Secretário e que o servidor enviou uma correspondência que foi lida na Sessão da câmara com intuito de calar o vereador.
O vereador também disse que já lhe foi negado pedido de vistas, que quando o Ministério Público pediu informações sobre a saibreira o Presidente queria fazer uma comissão processante para cassá-lo, que seus requerimentos para o presidente que foram aprovados, até o momento não tiveram respostas, que quando chamou o assessor de imprensa da prefeitura, jornalista Camilo Vória, de mentiroso por causa de nota publicada referente a capina do cemitério, que Camilo usou a tribuna da Câmara e que a partir deste dia, ninguém mais teve direito de resposta.
Serafim também se defendeu sobre a nota de repúdio dos servidores da prefeitura contra sua pessoa, por ter dito que no caso da licitação do Carnaval, o cheque que foi utilizado para caução da empresa vencedora do carnaval estava na mão de um servidor da prefeitura e que se isto fosse correto, haveria "maracutaia" na prefeitura. "Nota de repúdio, assinada pelo Secretário da fazenda, Paulo Sergio Ferreira de Souza (Paulete), vocês sabem com quem estava o cheque que o Ministério Público vai me falar se possuía fundos ou não? Com o funcionário que se sentiu ofendido, Paulo Sergio Ferreira de Souza [...] e o meu informante mentiu? não. [...] ele é funcionário público e assinou a nota de repudio [...] Os servidores deveriam ter feito essa nota de repúdio contra quem burlou o edital, contra quem fraudou o edital. Escreveram lá que a caução tem de ser em dinheiro ou garantia bancária e receberam em cheque que eu estou esperando resposta do Ministério Público para provar que no dia da emissão não tinha fundos [...] e por isso foi lida aqui uma nota de repúdio pelo presidente" disse o vereador.
Continuando, Serafim disse que na sexta-feira, a prefeitura escreveu em nota oficial que o convênio não poderia vigorar sem a chancela da Câmara Municipal e que só poderia pagar após autorizado pela Câmara Municipal de Cataguases e que diante disto, ele e o vereador Walmir Linhares resolveram pedir uma convocação de reunião extraordinária com a assinatura de 8 vereadores e citou o artigo 24 da Lei Orgânica, que permite que 1/3 da Câmara convoque reunião extraordinária, mas que em declaração ao Site Mídia Mineira, o Presidente disse que não convocaria a reunião. Confira a matéria aqui. O vereador argumentou que o Projeto de Lei que ele queria aprovar era autorizativo e que não precisaria de impacto financeiro e que se sentiu desprestigiado porque o Presidente declarou que convocaria a reunião, apenas se o prefeito quisesse.
Por fim, Serafim pediu que o Presidente possa rever as atitudes em relação a sua pessoa e disse que também irá rever as dele.
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Assista abaixo ao vídeo com o discurso completo:
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