Fernando Pacheco, leu várias anotações da Lei Orgânica e do Regimento Interno da Câmara, para dizer que as reuniões extraordinárias podem ser convocadas pelo Presidente, através de requerimento de 1/3 dos vereadores, que devem ser presidida pelo Presidente, não podendo ser realizada em outro local, senão na Câmara Municipal.
O presidente leu todos os pontos da Lei, para dizer que foi surpreendido quando ficou sabendo de um ofício de oito vereadores, marcando a reunião extraordinária para domingo, através de contato realizado pelo Site Mídia Mineira, perguntando se haveria ou não a reunião.
Segundo Pacheco, foi enviado um oficio e não um requerimento, para a Mesa Diretora, por volta das 17h50min, para uma reunião domingo às 15 horas da tarde.
Em tom irônico, Pacheco disse: "O mundo virou de cabeça para baixo, não precisa mais de presidente na Câmara, nem administrar um serviço aqui dentro, com 8 assinaturas resolve-se tudo, não precisa nem de convidar e convocar outros não, só oito, tendo oito, a maioria absoluta, resolve-se tudo [...] Eu não estou entendendo, mas como eu não estou entendendo, eu sou burro", disse.
O presidente, continuou criticando o fato duramente, dizendo-se preocupado porque segundo ele, as pessoas estão esquecendo a instituição e que determinadas pessoas estariam se achando "cereja do bolo". O presidente classificou como descabido e politiqueiro o procedimento e pediu que os vereadores refletisse nas atitudes e tentasse resolver com conversa.
O presidente também citou um descontentamento por parte de alguns vereadores, por uma participação sua em um programa de rádio onde ele teria dito que ainda não havia recebido os documentos da Comissão de Assuntos Relevantes (CAR) sobre o caso da saibreira e que o relatório não era conclusivo. Fernando Pacheco disse que não criticou o trabalho da CAR porque não acompanhou, apenas disse que o relatório não chegou a uma conclusão, mas que se isto melindrou os vereadores que participaram da CAR, ele não irá mudar sua conduta por isso. "Não tem esta questão de levar para o lado pessoal, se levou, está gastando energia a toa".
Finalizando, Pacheco disse: "Não estou preocupado se vão gostar do que eu falei ou não, mas omisso e conivente eu não sou e não vou ser e não vou passar a mão na cabeça de ninguém para poder aliviar, porque eu tenho certeza, esta pessoa não vai passar a mão na minha cabeça e de ninguém" e completou dizendo que o projeto que os vereadores tentaram apreciar na Sessão Extraordinária era um "arremedo de Projeto" e que a instituição mereceria respeito.
Confira abaixo o discurso do Presidente na íntegra
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