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    domingo, 9 de fevereiro de 2014

    Homem acusado de manter doutoranda em cárcere privado em Viçosa é indiciado

    O acusado de manter uma universitária em cárcere privado, obrigá-la a andar de burca pela rua e agredir a jovem estudante fisicamente, Renato Ferreira da Silva Junior de 33 anos, prestou depoimento a Polícia Civil de Viçosa.

    A vítima é uma doutoranda em veterinária da Universidade Federal de Viçosa (UFV). 

    Na última semana, a mulher de 29 anos que suportou diversas agrassões e humilhações por 11 meses, conseguiu fugir do apartamento onde morava com Renato e se esconder na universidade, onde entrou em contato com a polícia. O autor foi preso na última sexta-feira (31).

    Em depoimento, a jovem contou que as agressões eram praticamente diárias e não denunciava a polícia por medo das ameaças de Renato.

    O acusado foi ouvido na quarta-feira (5) e acabou indiciado nesta sexta-feira (7) por "lesão corporal e ameças reiteradas durante um ano”.

    Segundo o delegado, José Donizetti Teixeira, durante o depoimento, Renato confirmou várias acusações. “Ele confirmou as agressões dentro de casa e as ameaças de que mataria a família dela se ela contasse algo para alguém, mas negou que trancava a moça no apartamento quando estava fora”, explicou o Delegado.

    No apartamento do casal foram apreendidos materiais fotográficos profissionais, notebook e celulares, que podem valer até 50 mil reais. Questionado sobre como conseguia comprar coisas tão caras, Renato disse em depoimento que trabalhava como freelancer quando ia ao Rio de Janeiro, fotografando eventos e fazendo fotos eróticas para casais.

    Ainda durante o depoimento, Renato confessou que mentiu sobre sua função quando dizia que era Oficial da Marinha ou Policial do Rio de Janeiro. Segundo o Delegado, ele disse que tinha vergonha do ofício de freelancer, e que quando não conseguia trabalho de fotógrafo, fazia “bicos” no porto do Rio de Janeiro, carregando caixas de abacaxi, por isso mentia para a namorada e pessoas próximas.

    Segundo o Delegado, ele também admitiu que mentiu quando disse que participava de operações secretas no Egito, e por isso era muçulmano. Renato contou para o delegado que na verdade ele conviveu com algumas mulheres muçulmanas no Rio de Janeiro, e por isso se considera muçulmano.

    José Donizetti informou que Renato vai continuar preso porém, acredita que ele não ficará muito tempo preso, pois nos casos de agressões contra mulheres as penas costumam ser leves. “Além disso, o cárcere privado não está tão configurado, porque ela não ficava trancada dentro de casa o tempo todo”, completou.

    A polícia ainda continuará investigando a vida de Renato pois desconfia da forma como ganhava dinheiro.

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    Com informações e foto: www.vicosaurgente.com.br
    parceiro Mídia Mineira
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