Polícia Militar faz um alerta sobre os riscos de violência provocada por vândalos

Em entrevista à TV Globo, comandante geral da PM, coronel Márcio Sant’Ana, defende legitimidade das manifestações pacíficas

O comandante geral da Polícia Militar de Minas Gerais, coronel Márcio Sant’Ana, voltou a defender a legitimidade da realização de manifestações pacíficas pelas vias públicas de Belo Horizonte, como as que ocorreram na cidade nos últimos dias. Contudo, o coronel faz um alerta à população sobre os riscos de atos de violência provocados por vândalos que se misturam aos manifestantes.

Em entrevista concedida nesta quinta-feira (27) à TV Globo Minas, o coronel Márcio Sant’Ana destacou as ações de prevenção à violência realizadas pela corporação na quarta-feira (26). O comandante geral também citou as demais articulações feitas pelos órgãos de Defesa Social do Estado nos últimos dias com o objetivo de garantir a segurança dos manifestantes e dos torcedores que foram ao Mineirão, para o jogo entre Brasil e Uruguai.

“A Polícia Militar, no primeiro aspecto, age com a prevenção. Distribuímos panfletos com mensagens de paz e fizemos comunicados pela imprensa escrita, falada, nas redes sociais, pedindo bom-senso e responsabilidade para as pessoas. Nós entendemos a legitimidade da manifestação, desde que haja respeito e com responsabilidade”, afirmou. “Com relação à repressão, houve necessidade de intervenção pontual”, completou.

Márcio Sant’Ana afirmou, ainda, que as pessoas envolvidas nos atos de vandalismo serão alvo de inquérito por parte da Polícia Civil. “Durante a passeata pacífica, os vândalos não se identificam. Eles vêm mesclados junto às pessoas e, no ponto, de confronto é que eles atuam. Então, a Polícia Militar, juntamente com a Polícia Civil, que é a responsável pela investigação, já identificou grupos de vandalismo”, explicou.

Ainda na entrevista, o coronel voltou a destacar que a Polícia Militar continuará agindo para “garantir a segurança dos cidadãos de bem”. “Meu apelo é que as pessoas ajam com responsabilidade, com espírito cívico, porque a legitimidade dessa manifestação é justa e nós entendemos muito bem, porque somos cidadãos. Usamos farda, trabalhamos nesses conflitos, mas somos cidadãos”, concluiu Márcio Sant’Ana. 

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