Familiares reclamam de lentidão nas investigações
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Foto: Google Street View / Reprodução. |
A Polícia Civil de Minas Gerais conduz investigação sobre uma suspeita de estupro contra uma criança de 7 anos diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em Cataguases. O Site Mídia Mineira conseguiu, com exclusividade, relatos dos familiares da vítima sobre o caso, que tramita em segredo de justiça desde março deste ano. Nesta quinta-feira (15), o principal suspeito finalmente foi intimado a depor.
Os fatos teriam ocorrido em fevereiro deste ano em uma residência localizada na região central do município. As suspeitas vieram à tona após a criança relatar situações de abuso, dizendo que o suspeito teria colocado seu órgão genital em sua boca. O depoimento da criança foi registrado em vídeo por uma tia e posteriormente encaminhado às autoridades competentes, que iniciaram os procedimentos investigativos.
Segundo apurado pela reportagem, o indivíduo sob investigação tem aproximadamente 50 anos e mantinha vínculo de proximidade com o círculo familiar da criança. A genitora do menor também estaria sendo investigada por possível facilitação, mediante recebimento de dinheiro, conforme indicam fontes ligadas ao caso. Conforme a denuncia, existe inclusive um áudio da mãe da criança cobrando um pix do abusador.
A criança encontra-se temporariamente afastada do ambiente familiar e recebe acompanhamento especializado devido às consequências psicológicas dos eventos relatados, situação que requer atenção adicional em razão de sua condição neurológica, que naturalmente a coloca em posição de maior vulnerabilidade.
Familiares da vítima demonstram preocupação com o ritmo das investigações. "Esperamos que as autoridades conduzam uma apuração minuciosa para que sejam tomadas as providências cabíveis o mais rápido possível, especialmente neste mês de combate a pedofilia", comentou uma pessoa próxima à família, que optou por não se identificar.
As autoridades policiais mantêm cautela no compartilhamento de informações, ressaltando que os procedimentos seguem os protocolos estabelecidos para casos que envolvem menores de idade, priorizando a preservação da identidade e da integridade psicológica da criança envolvida.
O indivíduo investigado, que não possui filhos, mantém em sua residência objetos infantis como brinquedos e pelúcias, elemento que chamou a atenção dos denunciantes. Conforme estabelece a legislação brasileira, o inquérito policial deve reunir elementos que permitam ao Ministério Público avaliar a existência de indícios suficientes para eventual oferecimento de denúncia.
Especialistas em direitos da criança e do adolescente ressaltam a importância da celeridade processual em casos dessa natureza, sem prejuízo da necessária diligência investigativa que assegure a adequada apuração dos fatos e eventual responsabilização dos envolvidos, caso as alegações sejam comprovadas.
Por Mídia Mineira.
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