
Segundo o Diretor, a polêmica foi gerada devido ao aumento dos custos, o que é normal, pois a Associação, ainda está se adequando a nova realidade e que toda adaptação é complexa. Ele ressaltou também que o momento ideal para a mudança seria em janeiro de 2015, mas que devido a necessidade da prefeitura em remover o antigo matadouro do local para construir a nova creche, a Associação se sensibilizou com a importância do projeto e aceitou a mudança.
Conforme explicou, muitos gastos extras foram gerados com a mudança, como o aumento de funcionários que passou de 18 para 21, maior gasto com manutenção e limpeza, aumento de impostos (cerca de R$ 30 mil tiveram que ser retirados do caixa da Associação para pagamentos de impostos que não estavam previstos), o custo com transporte dos animais também subiu cerca de 50% por ser mais distante o local.
Um outro problema enfrentado, é que até o momento a Associação não conseguiu transferir a conta de água para seu nome porque a conta de água anterior que está na prefeitura, ainda não foi paga por causa de um impasse entre a Prefeitura e a empreiteira, correndo risco de corte no fornecimento de água se o impasse não for resolvido. Segundo ele, o Secretário de Obras, Alberico Siqueira, já tomou ciência do que está acontecendo mas que até o momento não conseguiu solucionar.
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Local destinado a colocação de 2 câmaras frias que custarão em torno de R$ 700 mil. |
Para melhorar a situação, a Associação deverá aumentar o preço do abate já no mês de maio em cerca de 10% e tentará aumentar o comércio de subprodutos, como osso, mocotó, bucho e barrigada. A esperança também é aumentar o número de abates, contando que as cidades vizinhas mande os animais para serem abatidos aqui em Cataguases, mas para isto, precisará também da instalação de 2 câmaras frias (uma de porco e outra de boi), que deverão ficar em torno de R$ 700 mil as duas.
Sobre a empreiteira, Marco Aurélio disse que ainda existem modificações a serem realizadas que não foram feitas e que a Associação tem gasto dinheiro do próprio bolso para resolver coisas que deveriam ficar por conta da empreiteira
Marco Aurélio disse que está deixando seu cargo de Diretor Financeiro da Associação em janeiro, pois precisa se dedicar mais ao seu negócio e que até esta data, está descartado a devolução do abatedouro ao município. Conforme explicou, será necessário compor uma nova diretoria para o ano que vem, capaz de prosseguir com o gerenciamento do local, pois caso isto não aconteça, ai sim, corre risco de não dar sequência no trabalho que já está sendo realizado.
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