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    quarta-feira, 3 de setembro de 2025

    Médicos de Cataguases chegam a acordo com empresa gestora do Pronto Socorro

    Impasse que durou mais de uma semana foi resolvido nesta quarta-feira após empresa manter valor dos plantões


    A crise no atendimento médico do Hospital de Cataguases foi resolvida nesta quarta-feira após mais de uma semana de tensões que resultaram em paralisação na madrugada de segunda-feira e posterior reorganização dos serviços seguindo o protocolo de Manchester. O acordo salarial de R$ 1.350,00 para Contratos Pessoa Jurídica e R$ 1.150,00 para contratos como Sociedade em Conta de Participação (SCP) por plantão na clínica médica foi aceito pela empresa MAM Soluções e Saúde Ltda após mobilização de diversos setores, incluindo sociedade civil, Defensoria Pública, Comissão de Saúde da Câmara e Conselho Municipal de Saúde, mesmo após uma tentativa de colocar "panos quentes" para esconder os fatos.

    O conflito teve início devido ao atraso no pagamento de plantões médicos, que somam aproximadamente R$ 2,4 milhões em débitos e a proposta de pagamento por plantão da Clínica médica no valor de R$ 1.000,00 após 40 dias úteis do plantão. Durante a madrugada de segunda-feira, primeiro de setembro, os profissionais iniciaram uma paralisação que posteriormente foi controlada mediante acordo para seguir rigorosamente o protocolo de Manchester.

    A estratégia adotada priorizou casos de maior urgência, estabelecendo prazo de até quatro horas para atendimento de situações menos críticas, garantindo assistência a todos os pacientes que necessitaram do Pronto Socorro. O procedimento foi mantido até a definição final do impasse salarial.


    Uma reunião decisiva aconteceu na tarde de segunda-feira com a presença do responsável pela empresa MAM, Paulo Roberto Cerf Caneca, além do promotor de justiça Rodrigo Barros, da defensora pública Eliana Spíndola, e autoridades municipais. O prefeito José Henriques, o procurador geral Alcino Rodrigues Carvalho, o secretário de saúde Vinícius Franzone e a interventora Graziele Vecchi também participaram das negociações.

    O advogado dos médicos, Rafael Vilela, destacou que em nenhum momento o hospital ficou desassistido, mesmo durante a paralisação. Os profissionais permaneceram atendendo emergências mesmo sem contrato formalizado com a empresa responsável pela gestão da unidade hospitalar.

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    Além do acordo salarial, a empresa MAM se comprometeu a efetuar o pagamento dos dias trabalhados sem contrato vigente e até o 5º dia útil. A questão dos plantões em atraso, avaliados em R$ 2,4 milhões, ficou sob responsabilidade da intervenção municipal, que prometeu iniciar os pagamentos ainda nesta semana. Um cronograma será disponibilizado.

    A participação do Conselho de Saúde e da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Cataguases nas discussões demonstrou a mobilização de diferentes setores para resolver a situação. O desfecho das negociações encerrou um período de incerteza para pacientes e profissionais da saúde na região.

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    O Hospital de Cataguases atende diversos pacientes por mês no Pronto Socorro, funcionando como referência para Cataguases e toda microrregião. A unidade integra a Rede de Urgência e Emergência do Estado de Minas Gerais.

    Com a assinatura dos novos contratos prevista para os próximos dias, a normalidade dos serviços deve ser restabelecida completamente. A resolução do conflito evitou outros prejuízos ao atendimento de saúde pública em Cataguases e região.

    Por Mídia Mineira.

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