A Secretária da Escola Flávia Dutra, Mônica Meirelles, usou a tribuna na Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Cataguases nesta terça-feira (13), para falar sobre as demissões promovidas pela prefeitura nesta semana, a qual julgou como:
"medidas imorais a beneficiar contratados, comissionados gratificados e apadrinhados em detrimento de servidores que dedicaram mais de 30 anos de sua vida em prol da educação de nossa cidade e hoje podemos colher os frutos de ser um dos mais altos índices do IDEB de nossa região"
e perguntou:
"Como podemos ter 7 especialistas da educação aposentados e fazer a demissão de apenas 5? Porque a diferença de tratamento a ser utilizado? Qual foi o critério usado? ser aposentado?"
a professora, fez também sérias denuncias ao executivo:
“Dentro daquelas míseras quatro paredes do prédio da Secretaria de Educação, nós temos 5 cargos comissionados, 7 gratificados e 10 contratados. Temos nas escolas diretores com salários a mais, de no mínimo 20%, coordenadoras pedagógicas ganhando como extensão e hora extra de reuniões que elas não fazem, vice-diretores em escolas com menos de 250 alunos ferindo uma lei municipal, coordenadoras de creche recebendo salários em dobro, mais gratificação e não o que a lei municipal determina, professores lecionando em escola do estado e recebendo dobra, extensão de cargo do município e eles vem alegar a motivação de demissão de servidores concursados a aposentadoria?”
Disse também que toda sua fala está pautada em documentos e que estaria passando os documentos para que os vereadores possam apurar as denuncias e promover a correção.
“Queremos sim o piso dos funcionários da educação, queremos sim porque é lei, aprovada no Senado, discutida e aprovada no Supremo Tribunal. Não queremos ele manchado no sangue de nossos pares enquanto comissionados e gratificados estão nadando em champanhe”

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