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    segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

    Tempestade em Juiz de Fora: mais de 110 mm de chuva provocam cratera, alagamentos e desabamento

    Precipitação concentrada em menos de duas horas deixou rastro de destruição na noite desta segunda-feira



    Juiz de Fora enfrentou uma das piores tempestades do ano na noite desta segunda-feira, dia 15 de dezembro. A precipitação ultrapassou os 110 milímetros em determinadas áreas da cidade em um intervalo inferior a duas horas, segundo informações da Prefeitura Municipal. O volume concentrado de água superou a capacidade da infraestrutura de drenagem urbana, gerando transtornos significativos em diversos bairros.

    O bairro Linhares registrou o maior índice pluviométrico da cidade. Dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais apontam que caíram 110,33 milímetros na região. Santa Rita registrou 104,2 milímetros, enquanto o Centro marcou 97,39 milímetros. Outros bairros também foram bastante afetados pela precipitação intensa.

    A força das águas abriu uma cratera na Rua Professor Francisco Faria, localizada na esquina com a Rua Eugênio Fontainha, na região do Bonfim. O problema na via causou interdição imediata do trânsito no local. Uma residência próxima à área desabou após a abertura da fenda na via. Apesar da gravidade do incidente, não houve registro de feridos.

    Na Rua Moacyr Siqueira, situada no bairro São Bernardo, o asfalto sofreu danos consideráveis. A via passa por obras e a precipitação danificou o pavimento recém-executado. Equipes da Secretaria de Obras trabalham para avaliar a extensão dos prejuízos e planejar a recuperação do local.


    Diversos pontos da cidade ficaram alagados durante o temporal. A Rua Severino Meirelles, Rua Morais e Castro, Avenida Rio Branco na altura do Alto dos Passos, Rua Diva Garcia e Rua Itália no Linhares foram algumas das vias afetadas. O Mergulhão ficou totalmente interditado. Agentes de trânsito precisaram fazer desvios para motoristas que desciam a Avenida Rio Branco. Por volta das 21h30, começaram os trabalhos de desobstrução.

    O Rio Paraibuna subiu dois metros durante a tempestade, atingindo 3,2 metros de altura. Mesmo com a elevação do nível, não houve transbordamento do rio. Já o Córrego Humaitá saiu da calha e atingiu parcialmente a Avenida Lúcio Bittencourt. O Ribeirão das Rosas também transbordou, deixando a Rua João Dede Freire interditada. Equipes de trânsito atuam nos dois locais para minimizar os transtornos.

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    Estabelecimentos comerciais também foram atingidos pela água. Mercerarias no Linhares, loja de ração, funerária no centro e outros comércios registraram entrada de água. O Santa Cruz Shopping teve pontos de alagamento. Funcionários trabalharam para escoar a água durante a precipitação mais intensa. Ainda não há contabilidade precisa dos prejuízos materiais.

    A Secretaria de Mobilidade Urbana mobilizou agentes para orientar motoristas e garantir segurança nas vias. A Defesa Civil, Demlurb, Secretaria de Obras, Empav e Cesama também atuaram para mitigar os danos provocados pela tempestade. As equipes permaneceram nas ruas durante toda a noite.

    A previsão meteorológica indica possibilidade de nova tempestade para o final da tarde desta terça-feira, dia 16. A temperatura deve continuar elevada no município, o que favorece a formação de novas células de precipitação. A Defesa Civil orienta que a população evite áreas com histórico de alagamentos e permaneça atenta a sinais que possam indicar risco de deslizamentos.

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    Até o momento, dezembro de 2025 registrou 110 milímetros de precipitação acumulada em Juiz de Fora, o que representa aproximadamente 32% da média normal para o mês. Os dados combinados de estações meteorológicas e satélite indicam que o período permanece com alta probabilidade de chuvas nos próximos dias.

    As autoridades municipais recomendam cuidados redobrados durante os períodos de instabilidade. Rachaduras, trincas, deformações em estruturas e dificuldade para abrir portas e janelas podem ser indícios de problemas estruturais causados pela água. Em caso de emergência, a população deve acionar os telefones da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros.

    Por Mídia Mineira.

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