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    segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

    Policial penal e comparsa são condenados por esquema de corrupção em presídio de Visconde do Rio Branco

    Agentes cobravam propina de familiares para entrada ilegal de celulares na unidade prisional


    Uma operação do Ministério Público de Minas Gerais resultou na condenação de duas pessoas envolvidas em um esquema criminoso no Presídio de Visconde do Rio Branco. A decisão judicial impôs penas que somam anos de reclusão e detenção aos réus, além da perda de cargo público para a agente penitenciária envolvida.

    A policial penal recebeu condenação de dois anos e oito meses de reclusão, somados a quatro meses e 15 dias de detenção e 28 dias-multa. A sentença também determinou a perda do cargo público. O comparsa foi condenado a três anos, um mês e dez dias de reclusão, além de cinco meses e sete dias de detenção e 30 dias-multa.

    As investigações apontaram que os condenados exigiam pagamentos indevidos de familiares de detentos para viabilizar a entrada clandestina de aparelhos celulares na unidade prisional. O esquema funcionava mediante a cobrança de vantagens financeiras dos parentes dos presos.


    Conforme as apurações realizadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), um detento arquitetou a operação criminosa em 2021. O preso contou com a participação direta da agente penitenciária que atuava no estabelecimento para concretizar o ingresso ilegal dos aparelhos.

    A mesma investigação levou à condenação de outros dois indivíduos ligados a uma organização criminosa dedicada ao tráfico de drogas na Zona da Mata mineira. Esses réus receberam penas superiores a nove anos de prisão em regime fechado por crimes de tráfico e associação para o tráfico de entorpecentes cometidos em São Geraldo e municípios vizinhos.

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    A chamada "Operação Mecanismo" foi desencadeada para investigar uma complexa rede criminosa. O esquema envolvia policiais penais, outros agentes públicos, presos e pessoas externas ao sistema prisional, todos articulados para promover a entrada de drogas, objetos proibidos e telefones celulares nas unidades prisionais.

    O funcionamento da organização dependia do pagamento de propinas e da troca de favores ilícitos entre os envolvidos. A estrutura criminosa atuava em diversos estabelecimentos prisionais localizados na região da Zona da Mata.

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    Dezenas de outros acusados ainda aguardam julgamento pelo Poder Judiciário. Os processos continuam em andamento na Justiça mineira, com novas audiências e análises previstas para os próximos meses.

    A condenação representa um desdobramento significativo das investigações conduzidas pelo MPMG na região. O caso expõe as vulnerabilidades do sistema prisional e a necessidade de mecanismos de fiscalização mais rigorosos.

    Por Mídia Mineira com informações do MP.

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