Rapaz de 20 anos confessou que violou túmulos para obter ossos humanos destinados a ritual religioso
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Foto: Redes Sociais. |
Um episódio inusitado mobilizou a Polícia Militar na manhã de quarta-feira, 28 de maio, no distrito de São João da Figueira, município de Durandé, região da Zona da Mata de Minas Gerais. Por volta das 6 horas, moradores acionaram as autoridades após flagrarem um jovem destruindo sepulturas no cemitério local.
O suspeito, de 20 anos, foi imobilizado pela própria comunidade antes da chegada dos policiais. Segundo informações apuradas no local, cinco túmulos foram danificados durante a ação criminosa. O rapaz, que reside na localidade há aproximadamente dois meses, não ofereceu resistência quando abordado pelos militares.
Durante o interrogatório inicial, o detido revelou as motivações por trás do ato. Ele admitiu ter violado as sepulturas com o objetivo específico de conseguir material ósseo humano, que seria utilizado em um ritual conhecido como "despacho". Esta confissão esclareceu o propósito da profanação, caracterizando o crime de vilipêndio de cadáver.
As autoridades apreenderam no cemitério diversos instrumentos que foram empregados na execução do delito. Entre os objetos recolhidos estavam um martelo, uma chave de roda, uma espátula e uma chave inglesa. Estes utensílios foram utilizados pelo jovem para quebrar e danificar as estruturas dos túmulos.
A Polícia Civil enviou ao local uma equipe de perícia técnica, que conduziu os procedimentos investigativos necessários. Os peritos realizaram o registro fotográfico completo da cena do crime e procederam à coleta de todos os vestígios materiais que possam contribuir para o inquérito policial.
O caso gerou comoção entre os moradores do distrito, que se mobilizaram para conter o suspeito até a chegada das forças policiais. Após os procedimentos no local, o jovem foi formalmente preso e conduzido às autoridades competentes, onde responderá pelo crime de vilipêndio de cadáver, que pode resultar em pena de reclusão de um a três anos.
Por Mídia Mineira.
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