Os funcionários da Companhia Cataguases de Papel que encontram-se Parados há quase 20 meses, sem receber, compareceram na Câmara Municipal de Cataguases na noite desta terça-feira (20) para explanar sobre a situação atual e pedir mais uma vez ajuda aos vereadores.

Conforme o funcionário José Roberto, apenas 10 funcionários aproximadamente estão sendo remunerados para defender os interesses dos proprietários. Eles estariam sendo pagos com a venda de madeira extraída do terreno da fábrica. O funcionário disse que estão desanimados, pela demora em se alcançar uma decisão e que muitos estão endividados e sem perspectiva. "Eu queria vir aqui com outro intuito mas infelizmente eu estou vindo em uma situação difícil! Dá até vontade de chorar a respeito disso porque está difícil. em Cataguases fala-se em Copasa, em aumento da Câmara, em Energisa, se fala em tudo mas Indústria Cataguases quando fala todo mundo sai fora, esquecem que existe Indústria Cataguases e infelizmente a gente está vivendo nesta situação", explanou com a voz embargada.

O presidente da Câmara, Michelângelo Correa, determinou a criação de uma comissão informal composta pelo presidente e pelos vereadores Hercyl Neto e Gilmar Canjica, para conversar com a justiça sobre o tema e tentar agilizar o processo.

O ex-vereador "Ratinho" disse que se não unir forças entre Executivo e Legislativo municipal com os governos de Minas e Federal, o problema não será resolvido. Ele também sugeriu que a área de lazer pudesse ser reativada para que os rendimentos sirvam pelo menos para comprar cestas básicas.

O procurador geral da Câmara, Dr. Ricardo Spínola, ressaltou que o que o Legislativo e Executivo podem fazer é dar um apoio moral em relação ao processo que corre na justiça, mas tanto o Legislativo quanto ao Executivo, não tem poder para interferir na administração privada. "Não existe conto de fadas, nenhuma mágica mirabolante que possa fazer o Executivo ou o Legislativo em um passe de mágica resolver a situação dos senhores", disse.



O presidente da Câmara, Michelângelo Correa, determinou a criação de uma comissão informal composta pelo presidente e pelos vereadores Hercyl Neto e Gilmar Canjica, para conversar com a justiça sobre o tema e tentar agilizar o processo.

O ex-vereador "Ratinho" disse que se não unir forças entre Executivo e Legislativo municipal com os governos de Minas e Federal, o problema não será resolvido. Ele também sugeriu que a área de lazer pudesse ser reativada para que os rendimentos sirvam pelo menos para comprar cestas básicas.


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