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Segundo contou Tatiani, a repercussão da união na rede social, teve vários comentários de apoio, mas alguns negativos, que fizeram a pedagoga procurar as Polícias Militar e Civil na quarta-feira (24) para registrar a ocorrência. “Esse acontecimento foi triste, é muito ruim quando nos deparamos com pessoas que se acham no direito de julgar o próximo. Qualquer outra pessoa que sofra falta de respeito deve denunciar. O respeito ao próximo é o mínimo que esperamos da humanidade”, afirmou.
Uma das pessoas compartilhou uma notícia com a frase: “Vamos orar pra Deus guardar o futuro de nossa crianças”. “Eu quase não acreditei no que estava lendo. Li também algo que me deixou satisfeita: ‘não concordo, porém respeito’. Isso sim é uma opinião consciente. Não peço que nos aceitem, porém o respeito ao ser humano é a minha índole acima de tudo”, comentou.
O casal representou na justiça contra cinco pessoas que não são conhecidas. Sabe-se apenas que são dos municípios de Muriaé, Juiz de Fora e do Rio de Janeiro.
A assessoria da Polícia Civil, informou que os suspeitos serão ouvidos por carta precatória, quando delegados de suas respectivas cidades colhem os depoimentos. O caso está sendo tratado como injúria. "Agora é esperar por justiça. Eu espero que essas pessoas aprendam de uma maneira nada bacana a respeitar o próximo e a vida alheia", disse Tatiani.
Com exclusividade para o Site Mídia Mineira, Tatiani disse que a repercussão de seu casamento, teve dois lados, "Já esperava ser noticia por ser o primeiro casal em uma cidade pacata onde na mesma obtive o respeito mútuo, por outro lado o que me deixou extremamente revoltada foi a falta de respeito ao próximo, o que essas pessoas são para nos julgar? A vida é para ser vivida, comemorada e o amor é pra ser compartilhado quando verdadeiro a maneira pouco importa já o Respeito é a base de tudo" disse.
Militante há seis anos, Tatiani trabalha na Organização Gay de Muriaé, que busca promover a cidadania e a efetivação dos direitos da população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais da cidade. “Luto pela causa, defendo com unhas e dentes. Sou contra todo e qualquer tipo de preconceito. Não seria eu se não fizesse o boletim. Conhecemos muitas pessoas que não entendem nossa luta, que vêm com argumentos ainda mais preconceituosos. Isso nos mostra mais uma vez que a luta não pode acabar”, destacou.
*Com informações do G1.
Fotos Hernani Barroca cedidas gentilmente
por Tatiani de seu arquivo pessoal
ao Site Midia Mineira
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