A
reunião tão esperada para tarde desta segunda-feira (19), entre a Prefeitura
Municipal de Cataguases, representantes do Hospital de Cataguases, membros do
Conselho Municipal de Saúde, os vereadores, Fernando Pacheco e Geraldo Majella
Mazini, o promotor de justiça, Rodrigo de Barros e o Prefeito Cesinha Samor,
acabou sem um consenso na questão do valor repassado pela Prefeitura Municipal
ao Hospital Cataguases para gerir o Pronto Socorro Municipal.
No dia
18 de março, o Executivo, conseguiu chegar a um acordo
com o Hospital de Cataguases, após uma desgastante renegociação do contrato
de concessão de prestação de serviço público de Pronto Socorro Municipal 24
horas, em que ficou acordado o repasse por parte da Prefeitura, do valor de R$
400 mil, depositado pelo Governo de Minas, referentes aos procedimentos de
janeiro e fevereiro, além de R$ 250 mil de recursos da Prefeitura e que no mês
de abril, a Prefeitura repassaria R$ 200 mil do Governo de Minas mais R$ 250
mil de recursos do município e uma nova avaliação dos custos, foi marcada para
esta segunda 19.
O
impasse foi criado, 45 dias após o Hospital aceitar a proposta de assumir o
Pronto Socorro Municipal, que antes era administrado pela prefeitura. A
proposta inicial era de que a prefeitura repassaria o que gastava com o
serviço, que na época foi estipulado em R$ 450 mil, porém, no dia 13 de março,
em uma reunião do Conselho Municipal de Saúde, o Assessor Especial do Prefeito, Alex Carvalho e o Secretário de Saúde,
Geraldo Antonucci, reconheceram que houve erro na apuração do valor, que
seria menos da metade proposta.
Na
reunião de hoje, o Hospital levou uma planilha de contas, que indicava o valor
ideal a ser repassado pela prefeitura, em R$ 350 mil, para que o Hospital possa
realizar o serviço, da forma em que a legislação exige, com atendimento de
profissionais 24 horas, sem ter prejuízo ou ganho com o Pronto Socorro.
O valor
no entanto, não foi aceito pelos representantes da Prefeitura e precisou
novamente da intervenção do Promotor Rodrigo de Barros, que sugeriu a criação
de uma comissão mista, composta por 8 membros, 3 representantes da Prefeitura,
3 do Hospital de Cataguases e 2 do Conselho Municipal de Saúde, que irão
analisar as contas de forma mais detalhada para chegar a um consenso. Esta
comissão, reunirá no Hospital de Cataguases, na segunda-feira (26), às 9 horas
da manhã.
A
expectativa, é de que as contas possam ser abertas para uma análise mais
minuciosa, pois conforme foi dito a nossa reportagem, da forma que veio do
Hospital, as contas vieram "fechadas" e que após definido o valor, o
convênio entre Prefeitura e Hospital, seja celebrado por um prazo maior, em
torno de 10 anos, para evitar interrupções no serviço, devido a iminente
construção da UPA em Cataguases.
Ao
final da reunião, o desânimo era visível por parte dos representantes do
Hospital de Cataguases.
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