Passados mais de três meses, a discussão da eleição do Presidente da Câmara, foi novamente ressuscitada na última reunião da câmara municipal de Cataguases. Tudo veio à tona novamente, após o Procurador da Câmara ter dado parecer contrário no projeto de Lei do vereador José Augusto Guerreiro Titoneli (PV), que visava alterar a lei que autoriza o executivo a repassar uma quantia para os times de futebol de Cataguases, no dia do aniversário do Clube.
Após discussões sobre o parecer do procurador José Henriques em que o vereador Titoneli chegou a pedir que não tivesse mais este parecer em seus projetos, pois é meramente opinativo, o Presidente Fernando Pacheco Fialho, contestou dizendo ser útil para o vereador ter mais pareceres e revelou que correu risco de ser cassado e que o procurador o havia ajudado.
O vereador Serafim levantou a questão do voto secreto e lembrou do acontecido na eleição do presidente onde havia um compromisso de 9 vereadores em votar no vereador Michelângelo Melo Correa (PSDB) contra 6 em Fernando Pacheco (PMDB) e durante a eleição secreta, tudo indica que 2 vereadores dos 9 mudaram de ideia.
Serafim levantou uma questão séria, dizendo que “O voto secreto nesta casa foi vendido por outras coisas” . O vereador Geraldo Majela Mazini (PT), elogiou a postura do presidente e disse não entender o porque da questão da votação secreta estar sempre voltando e disse que do mesmo jeito que o povo pode ser constrangido, no legislativo também pode existir isso.
Alguns momentos geraram uma certa tensão, como quando Majela emocionado disse ter ouvido que a eleição da mesa havia sido uma “Podridão” e que pra ele era uma bandeira, chamada “Fernando Pacheco Fialho” “Eu não aceito isso, eu não sou podre, como não são podres nenhum dos meus colegas que participam comigo”. Serafim sustentou ter havido traição e venda “Nós sabemos até a que preço foi vendido”. Fernando Pacheco também disse ter sido assediado para ter voto em troca de cargos e acusou a Serafim de ter pedido para não mudar o procurador em troca de voto. Por fim, José Augusto Titoneli, Antônio Batista Pereira e Gilmar Canjica, sustentaram a questão da traição na eleição.
Outros vereadores, como Michelângelo, Mauricio Rufino e Fernando do Amaral, também se manifestaram. Assista abaixo a discussão na íntegra.
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