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    Sicred Natal Magalu
    quinta-feira, 31 de outubro de 2024

    Motociclista fica ferido em colisão com caminhão na BR-356 em Muriaé

    Acidente próximo à Casa de Saúde deixa vítima com fratura e escoriações.

    Foto: Rádio Muriaé.

    Na manhã desta quarta-feira (30), um motociclista sofreu ferimentos ao colidir com a lateral de um caminhão na BR-356, em Muriaé, próximo à Casa de Saúde. O acidente ocorreu quando o motociclista perdeu o controle da direção e atingiu o veículo de carga que trafegava no sentido oposto.
    O Corpo de Bombeiros foi acionado para o resgate e informou que o motociclista apresentou diversas escoriações, além de uma fratura no ombro e um corte na face. Após receber os primeiros socorros no local, ele foi imobilizado e encaminhado ao Hospital São Paulo, onde recebeu atendimento médico especializado.
    A Polícia Rodoviária Federal (PRF) também compareceu ao local para registrar a ocorrência e organizar o fluxo de trânsito na área. A investigação preliminar deve apurar as causas que levaram à perda de controle da motocicleta, enquanto o condutor do caminhão não sofreu ferimentos.

    Por Mídia Mineira.

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    Acidente entre bicicleta e ônibus deixa vítima fatal em Fervedouro

    Ciclista de 37 anos morre em colisão frontal na BR-116; Polícia Civil realiza perícia no local.

    Foto: Site do Silvan Alves.

    Na noite desta terça-feira (29), um acidente trágico na BR-116, em Fervedouro, Zona da Mata mineira, resultou na morte de um ciclista de 37 anos. A colisão frontal ocorreu no km 649 da rodovia por volta das 22h45, envolvendo uma bicicleta e um ônibus de viagem que seguiam em direções opostas. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Muriaé atendeu a ocorrência e informou que o ciclista trafegava na contramão, o que levou ao impacto com o ônibus.
    Segundo a PRF, a bicicleta transitava no sentido Miradouro-Divino, enquanto o ônibus seguia na direção contrária, de Divino para Miradouro. O ciclista, morador de Fervedouro, não resistiu aos ferimentos e faleceu no local. De acordo com a dinâmica do acidente relatada pela PRF, o ônibus não teve tempo de desviar da bicicleta, que surgiu repentinamente na contramão.

    A Perícia Técnica da Polícia Civil foi acionada e realizou os procedimentos de investigação para determinar as circunstâncias exatas da colisão. Após a perícia, o corpo da vítima foi liberado e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Muriaé, onde passou por exames adicionais antes de ser entregue à família.
    A PRF alerta para os riscos de trafegar na contramão em rodovias e ressalta a importância de maior cautela, especialmente para ciclistas em vias movimentadas como a BR-116. Esse trecho da rodovia é conhecido pelo alto fluxo de veículos, o que aumenta a necessidade de atenção redobrada dos condutores para prevenir acidentes.

    Por Mídia Mineira.

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    Explosão em padaria causada por essência de baunilha fere gerente e gera indenização

    Indenização abrange danos morais, estéticos e materiais, após comprovação de falhas de segurança.


    A Justiça do Trabalho condenou uma padaria de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, ao pagamento de indenizações a um gerente de produção que sofreu ferimentos após a explosão de um forno no local. O acidente ocorreu em julho de 2019, quando o gerente, de acordo com orientação dos empregadores, usou essência de baunilha no forno para aromatizar o ambiente. O Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais (TRT-MG), em decisão recente, determinou o pagamento de R$ 20 mil por danos morais, R$ 3 mil por danos estéticos, além de uma pensão mensal por danos materiais.

    O gerente, com mais de 30 anos de experiência, relatou em juízo que o uso de essência para perfumar o ambiente era prática comum na padaria, a pedido dos proprietários. No dia do acidente, ao lançar um copo de essência de baunilha no forno, ocorreu uma explosão que o feriu gravemente. Segundo depoimento, ele não havia utilizado essências similares em outros trabalhos anteriores. Hoje, ele realiza atividades esporádicas como produção de bolos, mas afirma estar limitado para exercer a função de gerente devido a sequelas permanentes.
    Uma testemunha confirmou que o acidente foi causado por um vazamento no forno, já reportado aos proprietários. A prática de utilizar essências aromáticas, como baunilha, coco e laranja, teria sido incentivada pelos empregadores para atrair clientes. No entanto, a testemunha também afirmou que não tinha conhecimento de que essas substâncias eram inflamáveis, colocando em evidência a falta de orientação sobre os riscos de tais práticas.

    Na decisão, a desembargadora Juliana Vignoli Cordeiro destacou que a responsabilidade pelo acidente recai sobre a empresa, por ter instruído os funcionários a utilizar essências inflamáveis, sem garantir a segurança necessária. Segundo a relatora, a empresa deixou de adotar medidas preventivas, conforme exige o artigo 157 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que obriga o cumprimento de normas de segurança no ambiente de trabalho.

    Além da indenização por danos morais, a Justiça também reconheceu o impacto do acidente na vida profissional do gerente. Conforme o laudo pericial, ele apresenta perda parcial da capacidade laborativa, com redução de 6,25%, devido à anquilose total de um dos cotovelos. O laudo ainda apontou prejuízo estético visível no braço do trabalhador, motivo pelo qual a indenização por danos estéticos foi mantida.
    O TRT-MG reforçou que a indenização por danos materiais será paga em parcela única, como uma pensão mensal calculada desde setembro de 2022. Essa pensão busca compensar a limitação física do gerente, afetando sua capacidade de trabalho de maneira definitiva.

    A sentença reforça a importância de medidas de segurança e treinamento adequado no ambiente de trabalho, especialmente em atividades com potencial de risco. O caso serve como alerta para que empregadores cumpram as normas de segurança previstas, garantindo a integridade física de seus funcionários e evitando exposições desnecessárias a práticas arriscadas.

    Por Mídia Mineira com informações 
    do Tribunal Regional do Trabalho.

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    Polícia Civil prende suspeito de tráfico e apreende veículo adulterado em Viçosa

    Operação investiga organização criminosa na Zona da Mata.


    Na manhã desta terça-feira (29), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) realizou uma operação em Viçosa, na Zona da Mata, para cumprir mandados de prisão e busca contra um homem de 40 anos, investigado por envolvimento em tráfico de drogas e participação em uma organização criminosa. A ação é parte de um esforço contínuo para combater o tráfico na região e desarticular redes criminosas atuantes na cidade e em áreas próximas.
    Após investigações preliminares, o suspeito foi localizado em um veículo conduzido por sua esposa, no bairro Barrinha. Durante a abordagem, o homem tentou se esconder no banco traseiro, mas foi rapidamente identificado e detido pelos agentes. Na sequência, a equipe policial realizou uma vistoria detalhada no veículo, onde foi constatada a adulteração de peças fundamentais: o motor e a central eletrônica apresentavam numeração pertencente a um automóvel roubado em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, em 2017.

    O delegado Renato Zanco, que coordenou a operação, explicou que a ação integra um conjunto de medidas para reduzir a atuação de organizações criminosas em Viçosa. “Essa operação visa não só a prisão de indivíduos ligados ao tráfico de drogas, mas também o enfraquecimento de redes criminosas na região,” afirmou Zanco. Segundo ele, as investigações sobre a amplitude das atividades do grupo criminoso seguem em andamento.
    Concluída a operação, o suspeito foi conduzido ao sistema prisional, onde aguardará o desenrolar das investigações e os trâmites judiciais. A Polícia Civil continuará a investigar o caso para identificar outros membros da organização e aprofundar o combate ao tráfico na região.

    Por Mídia Mineira com 
    informações da Polícia Civil.

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    Leopoldina sedia Fórum de Governança

    Evento ocorre no dia 11 de novembro e vai discutir o desenvolvimento territorial por meio da Inteligência Artificial aplicada ao turismo.


    Com o objetivo de preparar gestores públicos e líderes municipais no âmbito do turismo, para o uso de novas tecnologias e ferramentas, o Sebrae Minas e a IGR Serras e Cachoeiras promovem o Fórum de Governança, no dia 11 de novembro, em Leopoldina. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas no link.

    A iniciativa vai explorar como a Inteligência Artificial (IA) pode potencializar o desenvolvimento do turismo local, oferecendo ideias e estratégias para secretários de turismo, prefeitos e demais gestores interessados em maximizar o potencial turístico de suas regiões.

    Um dos destaques da programação é a palestra do publicitário e administrador de empresas, especialista em inovação e transformação digital, Walter Longo. O sócio-diretor da Unimark Comunicação vai abordar os impactos da Inteligência Artificial na gestão das cidades do futuro, destacando novas formas de unir inovação e gestão pública para construir um futuro mais promissor para os municípios.
    O Fórum de Governança contará ainda com mesa redonda sobre desenvolvimento territorial por meio do turismo e quatro espaços simultâneos para troca de experiências, networking, comercialização de artesanato regional e gastronomia local.

    IGR Serras e Cachoeiras

    A Instância de Governança Regional Serras e Cachoeiras abrange as cidades de Além Paraíba, Argirita, Astolfo Dutra, Cataguases, Dona Euzébia, Estrela Dalva, Guidoval, Itamarati de Minas, Laranjal, Leopoldina, Palma, Piraúba, Recreio, Rodeiro, Santo Antônio do Aventureiro, Santana de Cataguases, São Sebastião da Vargem Alegre e Volta Grande.

    O objetivo é promover a união dos municípios para organizar, desenvolver e consolidar a atividade turística local e regional de forma sustentável, regionalizada e descentralizada, com a participação da sociedade civil e do setor privado.
    Programação
    • > 19h: Abertura oficial
    • > 19h20: Mesa redonda Desenvolvimento territorial por meio do turismo
    • > 20h: Palestra A Inteligência Artificial e o impacto na gestão das cidades do futuro (Walter Longo)
    • > 21h: Feira e gastronomia regional (mostra de artesanato e degustação de frutas, pães,quitandas e queijos)

    Fonte: Assessoria de Comunicação

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    quarta-feira, 30 de outubro de 2024

    Energisa vai restaurar Reserva Usina Maurício e ouve comunidade

    restauração visa mitigar os efeitos das mudanças climáticas e promover o desenvolvimento sustentável.


    Com iniciativas que visam à redução dos impactos ambientais e à promoção da mobilidade social nas regiões em que atua, a Energisa vai dar início à restauração da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Usina Maurício, conhecida como Usina Maurício.

    Para apresentar o trabalho e ouvir a comunidade do entorno da Reserva Usina Maurício,  a Energisa, juntamente a Risoflora, empresa contratada para promover ações com a população do entorno, vai realizar dois bate-papos abertos ao público abertos ao público:
    • 29/10, terça-feira, às 18h30, na Associação Comunitária São Lourenço, em Itamarati; e
    • 30/10, quarta-feira, às 19h, na Escola Estadual Doutor Pompilio Guimarães, em Piacatuba.
    “É claro o empenho do Grupo na adoção de medidas que mitiguem os efeitos das mudanças climáticas. Essa é mais iniciativa que reafirma o nosso compromisso com o meio ambiente e a construção de um legado positivo para as próximas gerações, pois entendemos que ações responsáveis garantirão benefícios para construção de um mundo mais sustentável”, comenta Eduardo Mantovani, diretor-presidente da Energisa Minas Rio.

    Sobre a RPPN

    Localizada na área de concessão da Energisa Minas Rio entre as divisas dos municípios de Leopoldina e Itamarati, a reserva possui 327 hectares, o equivalente a aproximadamente 300 campos de futebol conservados.

    Pertencente à Energisa, parte da unidade de conservação passará por um processo de revitalização, restauro e conservação. No local já foram identificadas 159 espécies diferentes de mamíferos e aves, cinco delas em risco de extinção.
    A RPPN Usina Maurício está sendo preparada para ser um espaço de lazer e qualidade de vida para quem vive na região. Nesse processo, serão quatro grandes frentes de atuação:
    1. Turismo ecológico, promovendo o desenvolvimento sustentável;
    2. Atividades educacionais, relacionadas a restauro da Mata Atlântica;
    3. Conservação da Biodiversidade do Bioma Mata Atlântica; e
    4. Parceria com Universidades com Organizações Sociais, fortalecendo a gestão das áreas protegidas e promover a conscientização sobre a importância da preservação ambiental.

    Fonte: Gerencia de Comunicação da Energisa

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    segunda-feira, 28 de outubro de 2024

    Polícia prende trio armado por roubo, tráfico e porte ilegal de armas em Astolfo Dutra

    Operação resultou na prisão de três indivíduos com passagens criminais após roubo de residência e recuperação de veículo.Subtítulo


    Na madrugada deste domingo (27), por volta de 1h30, a Polícia Militar prendeu três indivíduos com histórico criminal no bairro Industrial, em Rodeiro. "T.D.M.L.", de 24 anos, "P.M.A.S.", de 23 anos, e "F.C.F.H.", de 20 anos, foram detidos após um assalto a uma residência, onde subtraíram um veículo Honda Civic, joias e outros pertences.

    O roubo ocorreu no dia anterior, 26 de outubro, em Santana do campestre, distrito de Astolfo Dutra, quando as vítimas foram rendidas em casa pelos suspeitos, que estavam armados. O veículo roubado foi identificado por um radar às 22h03, levando a polícia a localizar "F.C.F.H.", que dirigia o carro. Durante a abordagem, os policiais encontraram um revólver no interior do veículo. O rapaz de 20 anos colaborou com a investigação, indicando sua residência, onde foi descoberto um arsenal, além de drogas, uma balança de precisão e uma máscara usada durante o crime.
    Em sua residência, também estavam os dois comparças: "T.D.M.L." e "P.M.A.S.", que haviam fugido de um presídio. Foram apreendidas duas submetralhadoras de fabricação caseira, munições de diversos calibres, um colete balístico, além de outros materiais relacionados ao tráfico de drogas. Todos os três indivíduos foram presos por roubo, porte ilegal de armas, tráfico de drogas e associação criminosa.

    Os materiais apreendidos incluíram dois revólveres, 78 munições de diferentes calibres, uma balança de precisão e uma toca ninja, além do veículo roubado, que foi recuperado. Após exames médicos, os presos foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de Ubá, para as demais providências legais.
    A ação policial reforça o combate ao crime organizado na região, especialmente contra crimes violentos e ligados ao tráfico de drogas. As investigações continuam, buscando identificar outros possíveis envolvidos nas ações criminosas do grupo.

    Por Mídia Mineira.

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    Acordo bilionário de Mariana teve como referência a atuação da DPMG e demais Instituições de Minas em Brumadinho

    Governo de Minas receberá mais de R$ 81 bilhões.


    A atuação da Defensoria Pública de Minas (DPMG), em conjunto com o Governo do Estado e as demais Instituições do Sistema Justiça, na reparação às vítimas de Brumadinho (MG) serviu de parâmetro para o acordo de repactuação e compensação pelos danos causados pelo rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana (MG).  

    Alguns pontos da repactuação de Mariana tiveram como referência o até então inédito Termo de Compromisso assinado entre a DPMG e a Vale para indenizações extrajudiciais – que alcançaram, até o momento, cerca de 10 mil famílias e quase R$ 2 bilhões – e também o acordo global de reparação assinado pelas Instituições no caso de Brumadinho.  

    Também foi fundamental a experiência do Núcleo de Proteção aos Vulneráveis em Situação de Crise, da DPMG, no atendimento in loco às comunidades atingidas por danos minerários para reparo de perdas individuais, coletivas e ambientais. Além de Brumadinho e Mariana, a Defensoria de Minas trabalhou na escuta da população e construção de acordos de reparação em Macacos, Cocais e Itabira. 
    Nesta sexta-feira (25/10), as mineradoras Vale, BHP Billiton e Samarco e o Poder Público assinaram o acordo para repactuação e compensação pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, no valor de R$ 169 bilhões, o maior valor da história em desastres desta natureza. 

    Deste total, R$ 132 bilhões serão recursos novos, dos quais R$ 100 bilhões serão repassados a estados e municípios atingidos para ações de reparação e R$ 32 bilhões destinados para executar obrigações que permanecerão sob responsabilidade das mineradoras. Minas Gerais receberá mais de R$ 81 bilhões do total dos recursos novos. 

    Inspiração e referência 

    Também do caso de Mariana, a Defensoria Pública de Minas foi protagonista nas negociações do acordo, com expressiva participação em sua composição de reparações indenizatórias individuais, tendo servido de inspiração e referência sua experiência com a iniciativa inédita do Termo de Compromisso firmado com a Vale em 2019, para indenização extrajudicial dos atingidos em Brumadinho. 

    Na ocasião, o TC garantiu o pagamento célere de indenizações extrajudiciais, referentes a danos patrimoniais disponíveis, seguindo patamares robustos balizados pela jurisprudência nacional e internacional, que virou referência para situações desta natureza. Poucos meses após a tragédia, pessoas atingidas começaram a receber as indenizações. 

    O coordenador do Núcleo Estratégico da DPMG de Proteção aos Vulneráveis em Situação de Crise, defensor público Antônio Lopes de Carvalho Filho, que atuou na composição dos dois acordos – Brumadinho e Mariana -, observa que, com o TC de Brumadinho, a Defensoria entendeu que grandes crises precisam ser pensadas de maneira serena e de forma estratégica.  

    “O ambiente extrajudicial nos permite usar a criatividade para tentar a melhor resposta para aquela crise de direitos. Essa compreensão surgida e amadurecida no desastre de Brumadinho, com o TC e com o acordo global de reparação integral, foi primordial também para repactuação de Mariana, porque levou a Defensoria e os outros atores a entenderem a necessidade de se repensar as saídas que estavam sendo buscadas para a reparação do desastre do Rio Doce”, aponta o defensor público. 

    Antônio Carvalho Filho continua destacando que “todos pensaram juntos, buscando respostas alternativas para a crise de indenizações, para a crise do meio ambiente e para todos os outros problemas que surgiram com o rompimento. Acho que isso foi importante, esse modelo da Defensoria Pública de pensar extrajudicialmente, entender a crise e buscar a melhor solução”, reflete. 
    As negociações para o acordo definitivo para o desastre de Mariana vêm ocorrendo há anos e envolvem a União; os governos dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo; e Instituições de Justiça – a Defensoria Pública de Minas Gerais, as Defensorias Públicas da União (DPU) e do Espírito Santo (DPES), representando as comunidades atingidas, e os Ministérios Públicos Federal (MPF) e de Minas Gerais (MPMG) e do Espírito Santo (MPES). 

    Alguns pontos do acordo de Mariana tiveram participação fundamental da Defensoria de Minas, em favor das comunidades atingidas, destacados a seguir. 
    Resposta ao dano água 

    Uma das contribuições da DPMG é a resposta ao dano água. Milhares de famílias ficaram sem abastecimento de água e as indenizações por dano moral pela interrupção do fornecimento serão julgadas sem análise do mérito, bastando que a ação tenha sido ajuizada no prazo prescricional. Com isso, mais de 29 mil famílias impactadas pela falta de água terão celeridade no recebimento das indenizações e as ações judiciais serão extintas. 

    Correção de vulnerabilidades e ativação econômica 

    Outras reparações propostas pela Defensoria Pública de Minas terão impacto em todos os municípios da Bacia do Rio Doce, como o Programa de Indenização Definitiva (PID), voltado especialmente para pessoas que ainda não foram contempladas por nenhum plano indenizatório.  

    O PID acompanha o atual estágio da reparação do Rio Doce e dará uma resposta satisfatória para a reparação de todas os atingidos que ainda aguardam uma resposta. É um programa amplo, que terá seus mecanismos de elegibilidades facilitados ao máximo possível, de forma a entregar uma resposta indenizatória rápida, segura, efetiva e socialmente justa para as pessoas, a exemplo do TC de Brumadinho. 

    Já no Programa de Transferência de Renda consta um ponto sugerido pela DPMG para alcançar todos os moradores de Mariana que estejam inscritos no CadÚnico. O objetivo é corrigir vulnerabilidades, trazer uma ativação econômica para a cidade e proporcionar segurança alimentar para as pessoas. 

    Saúde, recuperação ambiental e retomada econômica 

    Em âmbito geral, a reparação inclui também destinações para saúde, para fortalecimento do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) nos municípios da Bacia do Rio Doce e à infraestrutura e equipamentos. 

    Os valores destacados para a retomada econômica preveem ainda programas de transferência de renda para agricultores e pescadores, programas de indenização, auxílio financeiro e fundos para projetos que serão definidos de forma participativa pela comunidade atingida em Minas Gerais e, também, de recuperação produtiva e resposta a enchentes. 

    Também estão previstas destinações para um amplo programa de saneamento básico e para recuperação de rodovias, como a BR-262 e BR-365. 
    Meio ambiente 

    Pelo acordo, parte das obrigações relativas à reparação pela tragédia dá ao Poder Público (União, estados de Minas Gerais, Espírito Santo e municípios) a incumbência de implementar ações e programas em prol dos atingidos e para reparar o meio ambiente na região da Bacia do Rio Doce com os recursos que serão repassados pelas empresas.  

    Em Minas, além dos investimentos em reflorestamento, recuperação de nascentes, renaturalização de rios, revitalização da biota aquática e terrestre; todos os 200 municípios da Bacia do Rio Doce terão saneamento básico. 

    Vale, BHP Billiton e Samarco permanecem com a obrigação de implementar medidas diversas de caráter reparatório. Dentre elas estão a de finalizar reassentamentos, implantar sistema indenizatório definitivo, retirar rejeitos, recuperar a floresta nativa e nascentes na Bacia do Rio Doce, dentre outras. 

    O acordo foi selado pelo Governo Federal, com termos já pacificados entre Minas Gerais e Espírito Santo. A mediação da repactuação foi feita pelo Tribunal Regional Federal – 6ª Região. O Supremo Tribunal Federal (STF) será responsável pela análise e homologação do acordo. 

    A defensora pública-geral do Estado de Minas Gerais, Raquel Gomes de Sousa da Costa Dias, representou a DPMG na cerimônia de assinatura do acordo, no Palácio do Planalto, em Brasília. 

    “Depois de anos sem uma solução foi necessária a repactuação para definir as medidas de compensação e reparação no caso de Mariana. Neste ponto a Defensoria foi protagonista ao tratar de todos os direitos das pessoas atingidas de maneira individualizada e especial. Para nós é reconfortante saber que a Bacia do Rio Doce poderá ter um reinício, tanto na reparação ambiental como socioeconômica. E principalmente porque as pessoas vão ser beneficiadas e reparadas na sua dor de ter perdido tanto com o desastre da Barragem de Fundão”, ressalta a defensora-geral Raquel da Costa Dias.

    O que prevê o Novo Acordo de Mariana para Minas Gerais
    • R$ 132 bilhões em novos recursos (MG receberá mais de R$ 81 bilhões deste total); 
    • R$ 11 bilhões para novos projetos de desenvolvimento socioeconômico; 
    • R$ 12 bilhões em recursos totais em saúde, sendo 60% deste valor em território mineiro; 
    • R$ 7 bilhões para universalizar o saneamento básico em 200 municípios mineiros da Bacia do Rio Doce; 
    • R$ 4 bilhões para recuperação produtiva, desenvolvimento rural e ciência e tecnologia; 
    • R$ 2 bilhões na duplicação e nas melhorias da BR-356; 
    • R$ 2,5 bilhões estimados para projetos a serem decididos pelas pessoas em processo de orçamento participativo; 
    • R$ 1 bilhão para fundo de recuperação produtiva e resposta a enchentes para agricultores e moradores das margens do Rio Doce;
    • R$10 bilhões estimados para o novo sistema indenizatório em Minas Gerais. 

    Fonte: Agência Minas.

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    domingo, 27 de outubro de 2024

    Acidentes de trânsito marcam fim de semana em Cataguases

    Vários acidentes ocorreram em diferentes pontos da cidade, mobilizando autoridades e equipes de resgate.

    Fotos: Redes Sociais.

    Na entrada do bairro Marote, dois veículos colidiram após um desentendimento familiar resultar em um acidente de trânsito. Testemunhas relataram que um dos condutores, visivelmente alterado, estaria envolvido em uma briga com familiares da sua ex-esposa. Após a confusão, ele teria retirado seus três filhos de casa e saído em alta velocidade em um Fiat Pálio, colidindo com um GM Onix, na Av. Sizenando Dutra de Siqueira, próximo a entrada do bairro. O condutor do Pálio, que é inabilitado, ficou ferido e um de seus filhos fraturou a perna, ambos foram levados para o Hospital de Cataguases. Os demais envolvidos não se feriram.
    Outro acidente foi registrado no bairro Beira Rio, próximo ao supermercado Bahamas, onde um Ford Focus se envolveu em uma colisão. As circunstâncias do acidente ainda não foram divulgadas, e as autoridades seguem apurando mais detalhes sobre o ocorrido.

    Na Vila Minalda, um VW Voyage prata, com três ocupantes, colidiu contra dois muros de residências após o condutor perder o controle do veículo. Segundo informações, os amortecedores traseiros do carro estariam danificados, o que pode ter contribuído para o acidente. O veículo invadiu a contramão e tombou lateralmente na varanda de uma das casas. Um dos ocupantes, foi levado ao hospital, mas sem ferimentos graves. Os outros dois ocupantes não se machucaram. O motorista estava com a CNH vencida e o veículo com licenciamento atrasado.

    Ainda no mesmo incidente, um cabo da rede elétrica foi rompido, mas a concessionária de energia Energisa realizou o reparo rapidamente, garantindo a segurança da área.
    Outro acidente ocorreu por volta das 9h15, quando um VW Virtus prata caiu no Ribeirão Meia Pataca, em frente à entrada para o bairro Bela Vista. O condutor, que havia alugado o veículo, abandonou o local após o acidente. Posteriormente, ele entrou em contato com a locadora para relatar o ocorrido e providenciar os procedimentos necessários.

    As autoridades continuam investigando os acidentes, e novos detalhes poderão surgir conforme o andamento das apurações.

    Por Mídia Mineira.

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    sexta-feira, 25 de outubro de 2024

    Polícia Civil desarticula esquema de pirâmide financeira em Cataguases

    Operação Pyramis cumpre mandados e apreende materiais na cidade.


    A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) realizou, na última quarta-feira (23/10), a operação Pyramis, com o objetivo de combater um esquema de pirâmide financeira em Cataguases. Durante a ação, cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos em residências e locais ligados a três investigados.

    As investigações apontam que os suspeitos se apresentavam como investidores e ofereciam às vítimas a oportunidade de aplicações financeiras com promessas de lucros exorbitantes, variando entre 30% e 50%. Entretanto, esses rendimentos nunca eram entregues, caracterizando o esquema de pirâmide. As vítimas, iludidas pelas promessas de alto retorno, acabavam perdendo seus investimentos.
    No decorrer da operação, foram apreendidos computadores, celulares e uma quantia considerável de dinheiro em espécie, reforçando as suspeitas de envolvimento dos investigados com atividades ilícitas. A polícia agora concentra seus esforços em investigar a possível existência de um esquema de lavagem de dinheiro vinculado à operação fraudulenta.

    O delegado responsável pelo caso destacou a importância da operação para proteger a população de golpes financeiros que prejudicam tanto os indivíduos quanto a economia local. Segundo ele, os suspeitos se aproveitavam da confiança das vítimas para atrair novos investidores, um padrão comum em esquemas de pirâmide.

    As investigações continuam em andamento, com o objetivo de identificar outras pessoas envolvidas na organização criminosa e de mapear os prejuízos causados às vítimas. A Polícia Civil também alerta para que outras possíveis vítimas do golpe procurem as autoridades para prestar depoimentos e ajudar no desdobramento das investigações.
    A operação Pyramis é mais um esforço das forças de segurança para combater crimes de colarinho branco na região. Esquemas de pirâmide financeira, além de ilegais, têm um impacto devastador na vida de muitas pessoas, que veem seus investimentos desaparecendo e ficam sem meios de reaver os prejuízos.

    Por Mídia Mineira com 
    informações da Polícia Civil.

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    Minas Gerais

    Ocorrências Policiais

    Acidentes

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