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    Sicred Natal Magalu
    quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

    Polo Audiovisual da Zona da Mata seleciona profissionais para o Filme “Primeira Lei” que será gravado em Cataguases

    Oportunidade única para profissionais do cinema participarem do drama psicológico dirigido pelo estreante Murillo Azevedo. Saiba como se candidatar.


    O Polo Audiovisual da Zona da Mata está em busca de profissionais do cinema para integrar a equipe do filme “Primeira Lei”, sob a direção de Murillo Azevedo. As gravações do longa-metragem ocorrerão nas cidades de Cataguases, Minas Gerais, e Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio de Janeiro, ainda sem datas definidas.

    Para selecionar os participantes, será realizado o Seminário Painel Estético “Que Quadro é esse?”, nos dias 22 e 23 de fevereiro, no Centro Cultural Humberto Mauro, em Cataguases. O evento acontecerá das 19h30 às 21h30, oferecendo uma janela para os interessados entenderem melhor a estética e a visão do projeto. As inscrições são gratuitas, porém as vagas são limitadas, abrangendo diversas áreas de atuação: fotografia (5 vagas), assistente de direção (5 vagas), cenografia e arte (5 vagas), caracterização (5 vagas) e figurino e elenco (5 vagas).

    Para se candidatar você deve clicar aqui.

    Esta é uma oportunidade imperdível para os profissionais do cinema que buscam participar de um projeto cinematográfico de alto nível, guiado por uma visão única e uma narrativa envolvente. 

    “Primeira Lei” é um drama psicológico que explora as profundezas da alma humana, colocando seu protagonista, Ivan, em uma jornada de autoconhecimento e confronto com seus medos, incertezas, inseguranças e convicções mais profundas. Após voltar ao Brasil, Ivan enfrenta a estranheza de se readaptar à cultura e ao ambiente, ao mesmo tempo em que lida com traumas familiares e o desenvolvimento de uma personalidade narcisista.
    Sobre o diretor: Murillo Azevedo, natural do Rio Grande do Sul, faz sua estreia na direção cinematográfica com “Primeira Lei”. Sua carreira começou no rádio e na pesquisa musical, evoluindo para a fundação de sua própria estação antes de migrar para o Rio de Janeiro. Lá, foi acolhido por Cazuza e desenvolveu sua carreira entre a Som Livre e a TV Globo, onde acumulou experiência como repórter cinematográfico, trabalhou em clipes musicais e foi assistente de câmera de renomados profissionais. Com mais de 25 anos de experiência, incluindo trabalhos em produções icônicas da TV Globo, Azevedo traz para “Primeira Lei” uma rica bagagem cultural e técnica.

    Por Mídia Mineira.

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    Foragido da justiça é capturado no Santa Clara em Cataguases

    Operação policial na Av. das Indústrias resultou na prisão de indivíduo de 32 anos.


    Em uma ação bem-sucedida de patrulhamento preventivo, a Polícia Militar conseguiu capturar um homem foragido da justiça na tarde desta terça-feira, 30 de janeiro. O fato ocorreu por volta das 18h38 na Avenida das Indústrias, no bairro Santa Clara, em Cataguases.
    O indivíduo, identificado pelas iniciais "M.R.V.", de 32 anos, era procurado pela justiça devido a mandados de prisão pendentes. Com passagens anteriores pela polícia, sua captura representa um bom trabalho da Polícia Militar em Cataguases.

    A operação policial foi marcada pela eficiência e rapidez, garantindo que o autor fosse preso sem incidentes. Após a prisão, "M.R.V." foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil em Leopoldina, onde foi apresentado incólume para as providências legais subsequentes.
    Esta ação reforça o compromisso das forças de segurança com a manutenção da ordem pública e a segurança dos cidadãos de Cataguases. O patrulhamento preventivo, estratégia utilizada para a localização do foragido, é parte essencial das operações policiais na região, visando garantir a paz social.

    Por Mídia Mineira.

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    terça-feira, 30 de janeiro de 2024

    Furtos de picanha são registrados em supermercados de Muriaé

    Em quatro dias, duas ocorrências distintas de furto de picanha foram registradas pela Polícia Militar.

    Imagem ilustrativa.

    Muriaé tem sido palco de uma série de furtos incomuns, envolvendo cortes de carne nobre. Nos últimos quatro dias, dois casos de furto de picanha foram registrados em supermercados locais, gerando preocupações entre os comerciantes.

    O primeiro caso ocorreu na tarde de sexta-feira, 26 de janeiro, em um supermercado no centro da cidade. Câmeras de segurança flagraram uma mulher de 37 anos e sua filha adolescente furtando 16 peças de picanha, além de um pacote de carne seca. As imagens mostram as suspeitas colocando as mercadorias em uma sacola grande. O prejuízo estimado do furto é de aproximadamente R$ 1.280, considerando que cada peça tem o valor médio de R$ 80. Até o momento, a Polícia Militar (PM) informa que as autoras não foram localizadas, e as buscas continuam.
    O segundo fato ocorreu na noite de segunda-feira, 29 de janeiro, em outro supermercado, localizado na Avenida Maestro Sansão, também no Centro de Muriaé. Um jovem de 20 anos foi preso em flagrante após furtar uma peça de picanha. De acordo com relatos da PM, ele escondeu o produto na cintura e tentou deixar o supermercado sem efetuar o pagamento. O fiscal da loja, após observar a ação, deteve o jovem e acionou a polícia.

    A peça de picanha furtada pelo jovem pesava aproximadamente 1 Kg e tinha um valor estimado de R$ 70. Após ser capturado, o rapaz foi identificado pelas câmeras de segurança e, ao ser abordado, confessou o crime. Ele foi conduzido à Delegacia de Polícia Judiciária de Plantão para as providências cabíveis.
    Esses eventos podem significar o aumento de pequenos furtos na região. A Polícia Civil irá investigar os casos enquanto o clima em Muriaé é de cautela entre os comerciantes, especialmente aqueles que vendem produtos de alto valor, como cortes de carne nobre. A PM recomenda que os comerciantes reforcem as medidas de segurança e estejam atentos a qualquer atividade suspeita.

    Por Mídia Mineira.

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    segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

    Prefeitura de Cataguases decreta Estado de Alerta contra Dengue, Febre Amarela e outras arboviroses

    Decreto assinado pelo prefeito foi publicado no Jornal Cataguases deste domingo (28).


    A cidade de Cataguases enfrenta agora um estado de alerta oficial contra a Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela após a assinatura do Decreto 5.885/2024 pelo Prefeito José Henriques. Este decreto, publicado no Jornal Cataguases na edição deste domingo, 28 de janeiro de 2024, implementa medidas severas para conter a proliferação destas doenças.

    De acordo com o decreto, a Secretaria Municipal de Saúde terá poderes ampliados para combater os focos do mosquito transmissor dessas doenças, o Aedes aegypti. As medidas incluem a possibilidade de ingresso forçado em propriedades particulares, caso haja recusa ou ausência de alguém que possa permitir a entrada de agentes de saúde. Além disso, imobiliárias serão obrigadas a permitir a vistoria de imóveis sob sua gestão.
    O decreto determina também a apreensão e destinação adequada de materiais que possam servir como criadouros para os vetores das doenças. Esses materiais poderão ser destinados para reciclagem ou inutilizados, conforme decisão da autoridade sanitária.

    O Artigo 3º do decreto estabelece que proprietários, locatários e responsáveis por imóveis devem permitir a entrada das autoridades sanitárias para inspeções e outras medidas de combate às arboviroses. A recusa ou não cumprimento dessas determinações pode resultar em multas e outras sanções administrativas, cíveis e penais.

    Em casos de imóveis abandonados ou onde não seja possível o acesso, o decreto prevê um procedimento específico que inclui notificação e possibilidade de ingresso forçado após a segunda visita. Multas variam de acordo com o grau de infração e podem ser dobradas em caso de reincidência.
    Este conjunto de medidas reflete o grau de gravidade das doenças no Município. A Secretaria Municipal de Saúde está autorizada a requisitar recursos adicionais, incluindo pessoal e equipamentos, para fortalecer a luta contra as arboviroses.

    O decreto entra em vigor imediatamente após sua publicação, marcando um momento decisivo na luta contra a Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela em Cataguases.

    Por Mídia Mineira.

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    Jovem de 23 anos morre após ser atropelado duas vezes na BR-116

    Vítima havia ingerido bebida alcoólica e estava deitada na rodovia quando foi atingida por dois veículos.

    Foto: PRF / Divulgação.

    Um jovem de 23 anos morreu na noite deste domingo, 28 de janeiro, após ser atropelado duas vezes na BR-116, em Orizânia. Walace Trindade Ferreira estava deitado na rodovia quando um carro passou por cima de sua cabeça e o lançou para a faixa de trânsito de sentido contrário, onde outro carro o atropelou novamente.

    Familiares e conhecidos de Walace informaram que ele era residente da Vila Nossa Senhora de Fátima, na zona rural de Orizânia, e que havia ido a um bar e ingerido bebida alcoólica. No entanto, ao retornar para a casa, a vítima teria deitado ou caído na rodovia, local onde ocorreu o acidente.
    Conforme a Polícia Militar, a vítima foi atropelada pela primeira vez por um veículo ainda não identificado, que fugiu do local após o acidente. Logo depois, o jovem foi atropelado por um Hyundai/HB20, ocupado por uma família que retornava de um velório em Santa Bárbara do Leste (MG) com destino a São Paulo capital.

    As equipes da concessionária da rodovia estiveram no local do acidente, assim como a Perícia Técnica da Polícia Civil, que constatou que a vítima já havia falecido após o primeiro atropelamento.
    O corpo do jovem foi conduzido ao Instituto Médico Legal (IML) de Muriaé.

    A Polícia Civil investiga o caso para identificar o veículo que causou o primeiro atropelamento.

    Por Mídia Mineira com 
    informações da PRF.

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    domingo, 28 de janeiro de 2024

    Prefeito de Cataguases troca secretário da Fazenda

    Tiago Rodrigues de Souza Reis irá gerir a pasta no lugar de Douglas Barbosa em decretos com curiosidade cronológica.

    Douglas Barbosa (à esquerda), será substituído por Tiago Reis (à direita).
    Foto: Reprodução LinkedIn.

    O prefeito de Cataguases, José Henriques, exonerou o Secretário de Fazenda, Douglas Barbosa, conforme publicado no Decreto nº 5.886/2024 na edição do Jornal Cataguases deste domingo, 28 de janeiro. Em sequência, Tiago Rodrigues de Souza Reis foi nomeado para ocupar a posição vaga, indicado pelo Decreto nº 5.887/2024. Douglas Barbosa ocupava o cargo desde 10 de janeiro de 2021.

    O prefeito não divulgou publicamente os motivos que levaram à exoneração de Douglas Barbosa. Porém, há rumores não confirmados nos bastidores políticos que apontam para possíveis desentendimentos internos. A mudança na pasta da Fazenda, um setor crítico para a administração municipal, acontece em um contexto onde as razões oficiais permanecem não esclarecidas.
    Um detalhe notável neste processo administrativo é a sequência temporal dos decretos. Intrigantemente, o decreto que nomeia Tiago Rodrigues de Souza Reis como novo secretário tem a data de 25 de janeiro, enquanto o decreto que oficializa a exoneração do seu antecessor está datado de 26 de janeiro. Apesar da numeração dos decretos indicar que a exoneração precederia a nomeação, as datas revelam o contrário, destacando-se como um possível lapso administrativo. Esta ordem dos acontecimentos sugere a nomeação do novo secretário antes da formalização da exoneração do anterior, um cenário pouco comum em práticas administrativas governamentais.
    Tiago Rodrigues de Souza Reis está programado para assumir oficialmente o cargo em 1º de fevereiro. Sua entrada na Secretaria de Fazenda é aguardada com expectativas, especialmente considerando as circunstâncias não convencionais que marcaram a transição entre os secretários.

    Este desenvolvimento na Prefeitura de Cataguases vem em um momento em que a administração pública enfrenta desafios diversos, e a eficiência e transparência nas decisões governamentais são de interesse crescente para os cidadãos do município. 

    Por Mídia Mineira.

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    Polícia Civil prende suspeito de tráfico de animais na MG-133 após denúncia

    Foram apreendidos 18 pássaros da fauna silvestre acondicionados em pequenas caixas e gaiolas guardadas em bolsas dentro de um bagageiro de ônibus.


    Em uma ação decisiva na luta contra o tráfico de animais, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu um homem de 63 anos na última terça-feira, 23 de janeiro, por transportar ilegalmente 18 pássaros da fauna silvestre. A prisão ocorreu na rodovia MG-133, próximo ao município de Rio Pomba, na Zona da Mata, durante uma operação cuidadosamente planejada após o recebimento de uma denúncia anônima.

    O suspeito, cuja identidade não foi revelada para preservar o andamento das investigações, estava a bordo de um ônibus interestadual com destino a São Paulo. Informações preliminares indicam que ele estaria em Minas Gerais com o propósito específico de capturar pássaros para venda na capital paulista.
    Após monitoramento e confirmação da atividade suspeita, a PCMG agiu rapidamente. O homem foi visto embarcando no ônibus e armazenando três bolsas no bagageiro. Diante da situação, a polícia solicitou reforços e procedeu com a interceptação do veículo alguns quilômetros à frente na mesma rodovia.

    Durante a inspeção das bolsas pertencentes ao suspeito, os policiais descobriram os pássaros. Entre as aves resgatadas, algumas são consideradas raras, como o Azulão e o Corrupião, ampliando a gravidade do caso. Quinze aves foram encontradas em pequenas caixas, que restringiam severamente seus movimentos e a capacidade de cantar, enquanto outras três estavam em gaiolas igualmente inadequadas.
    Este incidente destaca o contínuo desafio enfrentado pelas autoridades na proteção da fauna silvestre brasileira, especialmente em relação ao tráfico ilegal de animais. 

    O homem preso enfrentará agora as devidas acusações legais, enquanto os pássaros resgatados serão examinados com o objetivo de retorná-los ao seu habitat natural, se possível. 

    Por Mídia Mineira com informações da
    Polícia Civil de Minas Gerais.

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    sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

    Após 5 anos, ato em Brumadinho homenageia vítimas e critica acordo

    Vale diz que 68% dos R$ 37,7 bi previstos em acordo foram executados.



    Como ocorre todos os últimos anos no dia 25 de janeiro, atingidos pelo rompimento da barragem da mineradora Vale realizaram em Brumadinho (MG), nesta quinta-feira (25) um grande ato para homenagear vítimas que perderam as vidas, além cobrar por reparação justa e pela punição dos responsáveis.

    Eles também criticaram o acordo firmado em 2021 e fizeram um contraponto à avaliação positiva apresentada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), pelo Ministério Público Federal (MPF), pela Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG) e pelo governo mineiro.

    A manifestação é o ápice de uma semana de eventos, que incluiu nos últimos dias um seminário para discutir o caso, uma carreata e um momento de louvor, entre outras atividades. O rompimento da barragem em 25 de janeiro de 2019 liberou uma avalanche de rejeitos que gerou grandes impactos nos municípios da bacia do Rio Paraopeba. Ainda faltam encontrar os corpos de três mortos e os bombeiros continuam o trabalho de buscas. Ao todo, foram perdidas 272 vidas, incluindo nessa conta dois bebês de mulheres que estavam grávidas.

    Desde 2019, a Associação dos Familiares das Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem em Brumadinho (Avabrum) chama cada vítima de joia. Trata-se de uma resposta ao ex-presidente da Vale, Fábio Schvartsman, que, na época da tragédia, avaliou que a Vale era "joia brasileira" que não poderia ser condenada.

    "Reparação para nós é a responsabilização criminal, a identificação de todas as joias e a mudança do atual sistema predatório de mineração. Isso para nós seria a reparação", destaca Andresa Rodrigues, presidente da Associação dos Familiares das Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem em Brumadinho (Avabrum).

    Nenhuma dessas três questões é tratada no acordo de reparação firmado em fevereiro de 2021 entre a mineradora Vale, o governo de Minas Gerais, o MPMG, o MPF e a DPMG. Por outro lado, foram previstos investimentos socioeconômicos, ações de recuperação socioambiental, ações voltadas para garantir a segurança hídrica, melhorias dos serviços públicos e obras de mobilidade urbana, entre outras.
    Na última sexta-feira (19), representantes das instituições de Justiça e do executivo mineiro apresentaram um balanço positivo da implementação das medidas nos últimos três anos. "Nós não conseguiríamos na Justiça de forma alguma o que foi estabelecido no acordo", relata o procurador-geral do MPMG, Jarbas Soares Júnior. Para a Avabrum, as medidas negociadas não se traduziram em reparação de fato.

    "Todos os 853 municípios de Minas Gerais receberam verba desse acordo. Vocês acham que, em todos esses lugares, as pessoas sabem o que aconteceu aqui? Elas sabem que esse dinheiro que chegou vem do nosso sangue e da nossa lágrima? Nós não fomos consultados acerca de nada disso. Os lugares que mais precisam ser reparados, que precisam ser cuidados, foram deixados à mercê. O nosso clamor é para que, de fato, a reparação chegue, mas chegue ouvindo as necessidades das pessoas impactadas e atingidas", diz Andresa.


    Movimento dos Atingidos por Barragem

    As críticas ganham o coro do Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB), organização que luta contra os impactos causados pela atividade minerária em todo o país.

    "Achei uma vergonha as instituições de Justiça se prestarem a tentar criar uma imagem positiva de uma coisa que não existe. A reparação integral não chegou. Primeiro que é um acordo que apenas se limitou à reparação dos danos coletivos e à indenização do Estado. Ficaram fora toda a parte criminal e os direitos individuais", afirma Joceli Andrioli, que integra a coordenação do MAB.

    As indenizações puderam ser obtidas pelos atingidos aderindo a termos negociados pela Vale com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e com a DPMG. Quem discordou dos valores oferecidos ou teve o seu pedido negado, pode ainda mover uma ação judicial individual. De acordo com Joceli, a reparação não chegou a 20%. Ele afirma ainda que os atingidos que muitas vezes obtêm vitórias na primeira instância estão amargando derrotas na segunda instância e os valores recebidos acabam sendo ínfimos. "É um absurdo. A grande maioria da população não foi indenizada individualmente", garante.
    Ele faz ainda uma terceira crítica envolvendo a recuperação ambiental. "A Vale ganhou nesse acordo o direito de fazer o estudo e dizer quanto custaria. Quem vai definir o que foi impactado será ela com as suas perícias. Nós não podemos confiar mais porque a Vale faz trapaças, compra laudos, que é o que revelaram as investigações", critica.

    Segundo a Vale, 68% dos R$ 37,7 bilhões previstos no acordo já foram executados. Ela também afirma que mais de 15,4 mil pessoas fecharam acordos de indenização, com pagamentos que somam cerca de R$ 3,5 bilhões. "A Vale reafirma seu profundo respeito às famílias impactadas pelo rompimento da barragem e segue comprometida com a reparação de Brumadinho, priorizando as pessoas, as comunidades impactadas e o meio ambiente", acrescenta a mineradora.


    Responsabilização criminal

    Durante o ato, o nome de cada uma das vítimas foi lido. Também foi realizado um abraço no letreiro localizado na entrada da cidade de Brumadinho, onde desde 2019 estão instaladas 272 cruzes. Parentes deixaram flores. Muitos deles compareceram com camisas estampando fotos dos entes queridos. Houve muitas manifestações pessoais lembrando das vítimas que perderam suas vidas.

    Estiveram presentes no ato familiares dos mortos, moradores das comunidades atingidas, populações indígenas, ex-trabalhadores da Vale e lideranças políticas e sociais.

    "A Vale é uma empresa reincidente no crime. Até hoje as famílias atingidas não foram ressarcidas e o meio ambiente não foi recuperado", critica o deputado federal Rogério Correia (PT), que foi relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou a tragédia.

    A responsabilização criminal foi cobrada sucessivas vezes durante o ato. Os atingidos manifestaram indignação com a possibilidade de que o ex-presidente da Vale, Fábio Schvartsman, deixe a condição de réu. No mês passado, ele obteve voto favorável do desembargador Boson Gambogina na apreciação de um pedido de habeas corpus. Ainda restam dois votos, sem data para serem proferidos.

    o dia 13 de dezembro, início do julgamento, a Avabrum convocou uma manifestação e marcou presença no Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6). "Foi estarrecedor ouvir o voto do desembargador. Por outro lado, nós tivemos o pedido de vistas e isso nos deu condições de apresentar uma nota pública com um bom embasamento, incluindo vários elementos que comprovam que Schvartsman conhecia sim os riscos da barragem e fez a opção por matar", garante Andresa.

    Ela desafia Schvartsman a desistir do habeas corpus e aceitar o Tribunal de Júri. "Se ele é inocente como diz, que prove no julgamento. A Avabrum não medirá esforços e desistir não é opção para nós. Seguiremos na luta até que a Justiça seja feita e que a gente veja na cadeia os responsáveis por esse crime. E todos os condenados estarão no lucro, porque eles continuarão podendo receber visita dos seus na cadeia. Nós nunca mais receberemos a visita dos nossos", acrescenta.

    Cheque em branco

    Joceli Andrioli considera absurdo o fato de ninguém ter sido punido, passados cinco anos. "Temos provas concretas com inquéritos, perícias, CPIs. Está tudo documentado e comprovado. A impunidade será um cheque em branco para que as mineradoras cometam novos crimes", sustenta o integrante da coordenação do Movimento dos Atingidos por Barragem.

    Além do ex-presidente da Vale, são réus no processo criminal outros 10 nomes ligados à mineradora e mais cinco vinculados à empresa alemã Tüv Süd. Segundo as investigações, ela assinou a declaração de estabilidade da barragem mesmo sabendo do risco de rompimento. O documento era necessário para que a Vale pudesse continuar suas operações na barragem.

    O processo em curso começou a tramitar na Justiça estadual a partir de uma denúncia do MPMG com base no inquérito da Polícia Civil. No entanto, ele foi federalizado no fim de 2022 após uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) encerrar uma longa discussão de competência. Atualmente, cabe ao MPF atuar como instituição acusadora. Ele reiterou a denúncia do MPMG.

    Houve ainda uma investigação da Polícia Federal - concluída há pouco mais de dois anos - que indiciou 19 pessoas, três a mais do que a Polícia Civil. Ainda não se sabe se o MPF irá denunciá-las. Como o relatório final deste inquérito ainda está em sigilo, os nomes desses três não foram divulgados. Durante o ato realizado nesta quinta-feira, a Avabrum também reivindicou a retirada desse sigilo.

    A Vale disse que - desde o início das investigações - sempre colaborou com as autoridades e continuará colaborando. A defesa de Fabio Schvartsman informou que prefere não se manifestar em respeito à Justiça, considerando que o julgamento do pedido de habeas corpus foi iniciado.

    Fonte: Agência Brasil.

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    quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

    PF investiga monitoramento indevido de autoridades pela ABIN

    Operação cumpre 21 mandados de busca e apreensão em Brasília, Juiz de Fora, São João Del Rei e no Rio de Janeiro. Deputado federal, Alexandre Ramagem e ex-diretor da ABIN é um dos alvos


    A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira (25) a Operação Vigilância Aproximada para investigar organização criminosa que se instalou na Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Os investigados, segundo a corporação, monitoravam ilegalmente autoridades públicas e outras pessoas, utilizando-se de ferramentas de geolocalização de dispositivos móveis sem autorização judicial. 
    Em nota, a PF informou que cumpre 21 mandados de busca e apreensão, além de medidas cautelares que incluem a suspensão imediata do exercício das funções públicas de sete policiais federais. Ao todo, 18 diligências de busca e apreensão estão sendo cumpridas em Brasília, uma em Juiz de Fora (MG), uma em São João Del Rei (MG) e uma no Rio de Janeiro. 

    A operação é uma continuação das investigações da Operação Última Milha, deflagrada em outubro do ano passado. As provas obtidas pela corporação à época indicam que o grupo criou uma estrutura paralela na Abin e utilizou ferramentas do Estado para produzir informações para uso político e midiático, “para a obtenção de proveitos pessoais e até mesmo para interferir em investigações da Polícia Federal”. 
    Ainda de acordo com a PF, os investigados podem responder pelos crimes de invasão de dispositivo informático alheio, organização criminosa e interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei. 

    Fonte: Agência Brasil.

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    Casal é preso em operação antidrogas em Miraí

    Polícia Militar apreende drogas, dinheiro e motocicleta em residência no bairro Jacaré.


    Na manhã desta quarta-feira, 24 de janeiro, uma operação da Polícia Militar resultou na prisão de um casal por suspeita de tráfico de drogas na Rua Dr. Luiz Debiasi, no bairro Jacaré, em Miraí. A ação, que começou às 9h, faz parte de um esforço contínuo das autoridades locais no combate ao tráfico de drogas na região.

    Segundo informações da Polícia Militar, foram recebidas denúncias de que um homem, identificado como "C.R.P.J." estaria vendendo drogas em sua residência. A operação foi montada após relatos de que usuários frequentavam a casa do suspeito e, em algumas ocasiões, ele próprio fazia a entrega das drogas usando sua motocicleta Honda Broz.

    Ao chegarem ao local, os policiais observaram um indivíduo deixando a residência em alta velocidade, que não pôde ser identificado. "C.R.P.J.", ao perceber a presença da polícia, hesitou entre entrar em casa ou fugir de motocicleta, sendo abordado neste momento. Com ele, foi encontrada a quantia de R$ 1.440,00.
    A busca na residência revelou mais evidências. No andar superior da casa, os policiais encontraram uma sacola contendo 22 pedras de crack e um cigarro de maconha. No interior da residência, localizaram uma porção de maconha, além de diversos materiais utilizados para embalar drogas, incluindo sacolas com resquícios de maconha e uma substância amarelada que se assemelha à cocaína e ao crack.

    Conforme o Site Mídia Mineira apurou, além das drogas, foram apreendidos três aparelhos celulares e mais R$ 450,00 em dinheiro, pertencentes a "E.K.F.R.", esposa e cúmplice do suspeito. Diante das evidências, ambos receberam voz de prisão por tráfico ilícito de drogas.

    A motocicleta usada pelo casal para o transporte das drogas também foi apreendida e encaminhada para um pátio credenciado.
    Esta operação resultou em duas prisões importantes, além da apreensão de 22 pedras de crack, um cigarro de maconha, uma porção de maconha, um total de R$ 1.840,00 em dinheiro, três celulares e materiais para embalar drogas. Este evento marca mais um passo significativo no combate ao tráfico de drogas em Miraí, reafirmando o compromisso das autoridades locais com a segurança e o bem-estar da comunidade.

    Por Mídia Mineira.

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